Em causa, segundo a Acusação, está a venda das instalações da empresa, a poucos meses da declaração de falência, e a alienação de várias viaturas. A Superfresco foi declarada falida em Novembro de 1998, havendo créditos reclamados no valor de mais de cinco milhões de euros.
Seis meses antes do encerramento, Rui Cova e a mulher, Rosa Cova, venderam as instalações a um conhecido construtor da cidade, por 500 mil euros. E alugaram o mesmo imóvel, por seis mil euros mensais, para continuar a laborar.
Na sessão de ontem, Rui Cova explicou que a empresa entrou em derrapagem financeira após ter sido inviabilizado um financiamento do IAPMEI, em 1996.
O empresário negou ter favorecido credores e declarou ter acreditado sempre na recuperação da Superfresco.
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