David Neeleman e Germán Efromovich vão negociar com o Estado.
O empresário Pais do Amaral está afastado da corrida pela TAP. As propostas de David Neeleman (dono da Azul e que concorre com o consórcio Gateway) e Germán Efromovich (líder da Avianca, com o consórcio Sagef) passam à negociação direta. A decisão será tomada até 30 de junho, mas uma coisa é certa: a TAP fica em mãos estrangeiras.
O secretário de Estado dos Transportes justificou ontem, após o Conselho de Ministros, que a proposta do empresário português "não era vinculativa" e, como tal, "não cumpria um dos requisitos do caderno de encargos". Sérgio Monteiro recusou-se a dizer quanto é que o Estado pretende encaixar com a privatização de 66% da TAP (61% para os candidatos e 5% para funcionários).
Reagindo à decisão do Governo, Efromovich disponibilizou- -se para negociar "uma proposta que ajude a transformar a TAP numa companhia de referência", aproveitando "as sinergias em mais-valias mútuas em ambos os grupos". Já fonte do consórcio de Neeleman afirmou: "Estamos contentes por a nossa oferta ter sido selecionada e confiantes de que a nossa proposta é a melhor para Portugal, para a TAP, os seus empregados e aqueles que beneficiam de uma TAP forte, sobretudo os seus clientes."
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