As contas do Santuário de Fátima não são tornadas públicas há 14 anos (o último exercício conhecido é o de 2005) porque os bispos o impedem. O reitor do Santuário, padre Carlos Cabecinhas (ver na pág. 26) assegura que “quando os bispos quiserem, as contas serão divulgadas”.
Na verdade, quem manda no Santuário de Fátima é a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), uma vez que o Conselho Nacional, órgão máximo da estrutura, segundo os estatutos homologados em 2018 pelo cardeal Rino Fisichella, presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, é constituído pelo bispo de Leiria-Fátima, pelos três metropolitas (arcebispo de Braga, arcebispo de Évora e patriarca de Lisboa), pelo presidente da CEP e pelo reitor.
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