Chega espera um "resultado histórico" em Vila Real
Candidato adiantou que os "objetivos mínimos" são a eleição de um vereador e de um grupo parlamentar na Assembleia Municipal.
O candidato pelo Chega à presidência da Câmara de Vila Real espera um "resultado histórico" no domingo, adiantando que os "objetivos mínimos" são a eleição de um vereador e de um grupo parlamentar na Assembleia Municipal.
"As expectativas têm que ser muitíssimo boas", afirmou Alberto Moura, que falava à Lusa à margem de uma visita ao mercado municipal de Vila Real.
A campanha do Chega termina com uma caravana que vai percorrer freguesias do concelho e a cidade, mas o candidato destacou "a enchente" na praça do município na quinta-feira, para receber o líder do partido, André Ventura.
"Isto demonstrou o quanto Vila Real está com o Chega e o potencial de crescimento que temos", afirmou.
Nas autárquicas de 2021, o PS conquistou cinco mandatos e o PSD dois. O Chega elegeu um deputado para a Assembleia Municipal.
"Estamos de facto à espera de um resultado que seja histórico para Vila Real e para o Chega", realçou.
Alberto Moura disse que o objetivo mínimo traçado é a eleição de um vereador e de um grupo parlamentar e referiu que, se esta meta não for atingida, apresentará a "demissão imediata".
"O objetivo máximo, como é evidente, será vencer", afirmou, reconhecendo, no entanto, que não será fácil este ano.
Alberto Moura fez também um balanço da campanha que disse ter corrido "muito bem", que foi "pela positiva" e de divulgação do programa do Chega, que tem 185 medidas.
"Algumas implicam apenas boa vontade, não são medidas que impliquem custos como, por exemplo, aqui a mudança no sentido do Pioledo que é uma coisa completamente fora de padrão", considerou.
A mobilidade na cidade foi um tema que marcou esta campanha eleitoral.
"É uma teimosia enorme aquilo que se passa com o trânsito em Vila Real", referiu o candidato, salientando que os "transportes públicos também são uma miséria" porque "são velhos, chove lá dentro e não têm ar condicionado".
Na sua opinião, a atual política "anticarro afasta as pessoas do centro, prejudicando toda a atividade económica" ali existente.
"Portanto, nós iremos ter um plano que queremos colocar em prática muito rapidamente para melhorarmos de forma significativa o trânsito. Por exemplo, os nossos túneis que dizem que são irrealistas, e eu não sei por que são irrealistas, Braga está cheia de túneis e o que nós propomos fazer são 325 metros de túnel, não sei onde está o irrealismo disto", salientou.
Num concelho onde "ainda há muita coisa para melhorar", Alberto Moura destacou como prioridade a criação de emprego de qualidade e a habitação acessível para atingir o objetivo do crescimento para os 75 mil habitantes até 2050.
Considerou ainda o circuito automóvel de Vila Real uma marca importante, mas disse que nem tudo pode girar à volta das corridas, que têm que ser repensadas para darem menos transtorno a quem vive nas imediações.
São ainda candidatos à câmara de Vila Real nas eleições de domingo Alexandre Favaios (PS), Alina Vaz (PSD), Carlos Quinteiro (CDU), Luís Ramalho (Livre), Anabela Branco (BE) e Conceição Pinho (CDS).
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