Cimbalino ou bica? José Carneiro diz que "joga com os dois pés" e espera que PS ganhe no Porto e Lisboa
PS termina campanha esta sexta-feira com arruada no Chiado, Lisboa, e quatro comícios no Porto.
“Vamos tomar um cimbalino”, convida Manuel Pizarro ao lado de José Luís Carneiro num café no centro do Porto. É o penúltimo dia de campanha e o Secretário-geral do PS não escolhe entre um “cimbalino” e uma “bica”: o nome para um café no Porto e em Lisboa. “Espero ganhar as duas coisas. É jogar com os dois pés e eu sou capaz de jogar com os dois”, diz José Luís Carneiro, enquanto os cafés chegam. O espaço está cheio, ao contrário da candidatura. Aqui, no Porto, não é como em Lisboa: o PS não conseguiu juntar os partidos de esquerda. “Aqui no caso não vão ser necessários. Não são indispensáveis para ganhar as eleições”, conclui Carneiro.
Manuel Pizarro promete uma “mudança tranquila” caso vença as eleições. Na reta final ataca: “a minha relação com o Porto é uma relação de longo prazo”. “Há portuenses de ocasião mas eu não sou um portuense de ocasião”, acrescenta.
Com a campanha na reta final, José Luís Carneiro escolhe o distrito do norte do país e não deixa cair o tema da habitação que diz poder ser “explosivo”. Visitou uma empresa de construção de casas modulares, uma solução que acredita ser o caminho e que segura como bandeira. “Mil habitações num prazo de dez meses” é o que José Luís Carneiro acredita ser possível. O líder do PS defende que esta poderia ser uma solução em zonas de bairros construídos de forma ilegal.
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