"Não há nenhum problema que a oposição diga que orçamento é bom", afirma Montenegro
Presidente do PSD voltou a pedir, esta sexta-feira, a escolha dos autarcas mais qualificados para "ao lado do Governo" construírem prosperidade e justiça social.
O presidente do PSD defendeu esta sexta-feira que "não há problema nenhum em a oposição dizer que o orçamento é bom", voltando a pedir a escolha dos autarcas mais qualificados para "ao lado do Governo" construírem prosperidade e justiça social.
Luís Montenegro escolheu terminar a campanha em Espinho, a terra onde vive há muitos anos, para apoiar o candidato Jorge Ratola, adjunto do seu gabinete e uma escolha da direção nacional.
Antes de muitos elogios ao candidato, o também primeiro-ministro destacou que considera serem as qualidades da proposta de Orçamento do Estado apresentada na quinta-feira, dizendo que "baixa os impostos, garante o aumento das pensões, o aumento do complemento solidário para os idosos e o investimento público".
"O Orçamento gerou tanta dificuldade em que fosse criticado - e não há nenhum problema que a oposição possa dizer que o orçamento é bom, porque ele é bom. É bom para as pessoas, é bom para as famílias, é bom para os municípios, é bom para as instituições, é bom para as empresas e, portanto, deve ser bom para aqueles que representam as pessoas, as famílias e as empresas, estejam no poder ou na oposição", considerou.
Tal com tem feito ao longo da campanha, Montenegro voltou a defender a necessidade de uma parceria entre o poder local e o Governo PSD/CDS-PP, que lidera.
"A minha primeira mensagem é para o país: para que o país não perca esta oportunidade, não perca esta linha de rumo. Que o país possa, nas urnas, escolhendo os melhores, escolher aqueles que estão mais preparados, mais qualificados, mais habilitados, para ao lado do Governo da República, construírem prosperidade e justiça social", apelou.
Montenegro terminou o seu último comício para a campanha das autárquicas de domingo antes das 21:00, com três ações consecutivas em pouco mais de duas horas, em Ílhavo, Aveiro e Espinho.
"Como em quase todas as sextas-feiras, eu venho acabar a minha semana de trabalho em casa. Venho com muito gosto, com muita honra, venho com a consciência de ter mais uma vez percorrido o país de lés-a-lés", frisou.
Passando mais uma vez em revista as principais medidas do ano e meio de governação PSD/CDS-PP, Montenegro disse serem necessários autarcas "que estejam disponíveis para não desperdiçar as oportunidades de atrair investimento, de intervir nas escolas, de intervir na habitação, de intervir na saúde, de intervir na cultura, de intervir no desporto".
Passando para Espinho, Montenegro considerou que a governação dos últimos quatro anos do PS mostrou que "não têm unhas para tocar a guitarra" de liderar a Câmara de Espinho.
Já quanto ao candidato, disse ser "o espinhense mais habilitado" para falar de Jorge Ratola, que conhece há mais de 25 anos, não poupando nos elogios.
"Mas ele não é candidato à Câmara por ser nosso amigo, nem é por ser meu amigo, ainda que muitos queiram explorar o facto de nós sermos amigos", assegurou, defendendo que "é mesmo" o melhor candidato a esta autarquia.
Montenegro terminou o comício a gritar "Jorge" para os apoiantes que se concentraram numa pequena praça em frente ao Casino de Espinho devolverem "Ratola".
Ricardo Sousa, presidente da concelhia, foi o candidato escolhido por unanimidade na concelhia em novembro de 2024, mas, em fevereiro de 2025, o coordenador autárquico nacional dos sociais-democratas fez saber que a hierarquia interna do partido ia avocar o processo, propondo outro nome.
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