Núcleo duro da direção do PSD reúne-se hoje dois dias depois de vitória eleitoral
Este órgão integra o presidente do PSD, Luís Montenegro, os seis 'vices' do partido, o secretário-geral e líder parlamentar Hugo Soares e, como convidado, Pedro Alves.
O núcleo duro da direção do PSD, a comissão permanente, vai reunir-se esta terça-feira de manhã em Lisboa, dois dias depois da vitória eleitoral do partido nas eleições autárquicas de domingo.
De acordo com uma nota à imprensa, a Comissão Permanente Nacional reúne-se a partir das 10h30 num hotel em Lisboa, prevendo-se que Leonor Beleza, primeira vice-presidente do partido, faça uma declaração à imprensa no final.
Este órgão integra o presidente do PSD e também primeiro-ministro, Luís Montenegro, os seis 'vices' do partido, o secretário-geral e líder parlamentar Hugo Soares e, como convidado, o coordenador nacional autárquico Pedro Alves.
Apesar de não ter sido indicado qualquer tema para a convocatória à imprensa, a reunião acontece dois dias depois das autárquicas de domingo que o PSD venceu.
Sozinho e em coligações, os sociais-democratas conseguiram eleger o maior número presidentes de câmara, 136, de acordo com os resultados provisórios do Ministério da Administração Interna, sendo que em 109 concelhos governarão com maioria absoluta.
Destes, 78 foram eleitos em listas apenas do PSD e 58 em coligações. No total, o PSD conseguiu perto de 1,9 milhões de votos e 34,31% do total.
Em relação às anteriores autárquicas, em 2021, o partido conquistou mais 22 câmaras (tinha 114) e inverteu a liderança do poder local, com mais câmaras e freguesias do que o PS, o que lhe permitirá liderar a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e a Associação Nacional de Freguesias (Anafre), o objetivo traçado por Luís Montenegro.
O PSD, sozinho ou em coligações, ganhou os cinco municípios com mais população no país -- mantém Lisboa e Cascais, recuperando Porto, Vila Nova de Gaia e Sintra -, vencendo também no bastião socialista Guimarães.
No entanto, os sociais-democratas perderam capitais de distrito em relação há quatro anos (lideram agora sete, contra nove em 2021): o PSD ficou sem os bastiões de Bragança e Viseu e câmaras que detinha como Coimbra e Faro; em contrapartida, ganhou Beja pela primeira vez e recuperou o Porto, mantendo Aveiro, Braga, Lisboa, Portalegre e Santarém.
Nas autárquicas de 10 de outubro, o PS foi o segundo partido e conquistou, sozinho, 126 câmaras, e mais duas em coligação com o Livre e PAN.
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