A edição de hoje
Luís Montenegro diz que tem sido "comedido e cuidadoso" para não confundir cargos.
A caravana do PSD foi do Minho ao Oeste, esta segunda-feira, em mais um dia de campanha rumo às autárquicas. O dia começou em Cabeceiras de Basto, um reduto socialista que o PSD quer vencer. À chegada à sede de campanha e de frente para a sede do independente Joaquim Barreto - histórico socialista que foi presidente da autarquia e deputado pelo PS - Luís Montenegro aproveitou para dar um recado com destinatário. “As pessoas precisam de soluções para os problemas e não de problemas internos dos partidos”, disse, seguindo depois ao lado do candidato, Manuel Teixeira, no contacto com os cabeceirenses.
Já em Vieira do Minho, foi recebido por um rancho folclórico, em dia de feira. No papel de presidente do partido, Montenegro, que tem percorrido o país para apoiar os candidatos, não tem dúvidas que as autárquicas serão um teste ao Governo. “Naturalmente é um teste que queremos superar, tendo uma vitória eleitoral”, assumiu ao lado do candidato Afonso Barroso.
A campanha entrou na última semana mas, desde o início que, muitas vezes, o discurso do presidente do partido se confunde com o do primeiro-ministro. Luís Montenegro esclareceu: “Tenho sido o mais comedido e cuidadoso possível em não confundir os planos. Mas eu como líder também tenho o direito de expressar a vontade do meu partido que é indissociável da vontade do Governo. Não estou a fazer anúncios em nome do Governo”.
Já em Amares, num comício de apoio ao candidato Emanuel Magalhães, perante cerca de uma centena de pessoas, falou sobre o arranque do ano letivo. “Que bom que é estarmos no início do ano letivo e ver que as escolas estão tranquilas e com estabilidade”, regozijou-se. O dia de campanha passou ainda pelo Entroncamento, onde Rui Madeira quer ganhar a câmara ao PS, e terminou com um comício nas Caldas da Rainha para apoiar a candidatura de Hugo Oliveira.
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