Primeiro-ministro assegurou que "a decisão será a que resultar do processo de avaliação aprofundado, fundamentado com todas as consequências".
O presidente do PSD prometeu esta segunda-feira, nas Caldas da Rainha, que a decisão sobre o futuro hospital do Oeste só será tomada depois de "um processo de avaliação aprofundado e fundamentado".
Luís Montenegro falava num jantar-comício de apoio ao candidato PSD/CDS-PP à Câmara das Caldas Rainha (distrito de Leiria), o atual deputado Hugo Oliveira.
Em 2023, o então ministro da Saúde, Manuel Pizarro (PS), anunciou que o novo hospital do Oeste seria construído na Quinta do Falcão, no Bombarral, no distrito de Leiria, processo entretanto suspendo pelo atual executivo PSD/CDS-PP.
Apenas ao fim de 20 minutos de discurso o líder do PSD abordou o tema, depois de quer o candidato, quer o antigo autarca Fernando Costa terem apelado a que o futuro hospital se situe neste concelho.
"No que toca ao hospital eu não tenho por hábito aproveitar os momentos eleitorais para criar expectativas exageradas face àquilo que sei podem e devem ser os enquadramentos e os fundamentos das decisões que temos de tomar. Nós suspendemos o processo que estava em curso para aprofundar a avaliação sobre a construção do hospital do Oeste e na relação de verdade com as pessoas. Eu não vou aqui dizer qual será a decisão", afirmou.
Montenegro assegurou que "a decisão será a que resultar do processo de avaliação aprofundado, fundamentado com todas as consequências".
"Essa garantia, as Caldas da Rainha e todos os concelhos do Oeste têm do PSD e do Governo de Portugal", afirmou.
O tambéma primeiro-ministro assegurou que os critérios da escolha "serão de justiça e terão de ser transparentes".
"Os critérios terão de ser do melhor serviço no contexto da rede nacional das nossas unidades de saúde, dos nossos hospitais e de toda a rede de infraestruturas na área da saúde", afirmou, dizendo que dará a cara "por qualquer decisão" e que espera compreensão de todos, nas Caldas, em Torres Vedras ou no Bombarral.
Para o concelho das Caldas, o líder do PSD apenas se comprometeu com "uma unidade de saúde familiar modelo C com a participação da autarquia, com a participação do setor social, com a participação do setor privado, para que os caldenses tenham a resposta que hoje o Serviço Nacional de Saúde não é capaz de salvaguardar".
"Aqueles que tiverem problemas ideológicos com esta solução estão a prestar um mau serviço. Porque aquilo que é preciso não é seguir uma ideologia, aquilo que é preciso é seguir a necessidade de dar resposta àquilo que é uma reivindicação legítima e um direito dos cidadãos a terem uma resposta na saúde familiar", defendeu.
Montenegro elogiou as qualidades do ainda deputado Hugo Oliveira, prevendo que vá ter de ceder o seu lugar no parlamento a partir de domingo.
Num discurso de mais de meia hora, o líder do PSD considerou que nos últimos quatro anos -- em que o concelho foi governado pelo movimento "Vamos Mudar", que nestas eleições concorre coligado com o PS -- o município parou.
"O futuro não mora em projetos partidários mais ou menos encapotados e não mora em candidatos que estão a afirmar-se apenas porque há um líder nacional que quer estar nos cartazes todos pelo país inteiro", disse, numa referência também ao Chega e ao seu líder André Ventura.
Antes, o candidato PSD/CDS-PP tinha defendido que se o futuro hospital não se situar entre Caldas da Rainha e Óbidos será "um erro territorial, técnico e não cumprirá fielmente a sua função"
Na mesma linha, Fernando Costa, antigo presidente da Câmara neste concelho entre 1985 e 2013 e cabeça de lista à Assembleia Municipal nestas eleições, deixou um apelo ao líder do PSD: "Montenegro, manda fazer um estudo sério sobre a saúde para a zona norte de Lisboa", pediu.
O antigo autarca falou quase 20 minutos, ainda antes do jantar, com a organização a pôr a música cada vez mais alta. Já sem som no microfone, Fernando Costa continuou a falar em palco, até voltar a ser ouvido no pavilhão.
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