Caso no domingo não vença as autárquicas, o cabeça de lista pelo Chega não fecha a porta a entendimentos ou acordos.
O candidato do Chega à presidência da Câmara de Braga, Filipe Aguiar, defendeu esta sexta-feira que a cidade não está a fazer um bom trabalho no setor da Cultura, em comparação com o concelho vizinho de Guimarães.
Em declarações à agência Lusa, enquanto aguardava a chegada do líder do partido, André Ventura, ao Arco da Porta Nova, em Braga, para uma arruada, o cabeça de lista do Chega nas eleições autárquicas de domingo referiu que a oferta cultural da cidade fica aquém daquilo que considera ser o ideal.
"Braga é romana, é barroca, é religiosa. Nós achamos que tem de haver uma interligação destas três características de Braga. Notamos que entre Braga e Guimarães, um turista ligado à parte da cultura tem uma oferta que o ocupa duas horas em Braga, e em Guimarães ocupa quatro horas. Nesse sentido, é sinónimo de que Braga não está a fazer um bom trabalho", apontou Filipe Aguiar.
Nesse sentido, o candidato do Chega à liderança do município entende "que tem de haver uma simbiose entre estas três valências".
"E, juntando a estas valências, porque não a confraria do [pudim] abade de priscos, porque não a confraria do bacalhau, e criarmos uma captação maior para aquele turista que procura Braga como cidade cultural", propõe Filipe Aguiar.
Questionado sobre Braga Capital Portuguesa da Cultura 2025, o candidato do Chega tem a opinião de que "foi uma oportunidade perdida" para a cidade no que à cultua diz respeito, defendendo que deveria ter sido feito mais, quer na promoção, quer na participação de artistas e associações bracarenses.
"Foi uma oportunidade perdida, porque, se perguntar à maior parte dos bracarenses, eles não notaram que Braga foi Capital Portuguesa da Cultura 2025. Achamos que podia ter sido feito muito mais, não houve uma participação muito ativa com as associações culturais de Braga e perdeu-se uma grande janela para que os artistas bracarenses pudessem ir além-fronteiras. Acho que deveríamos ter mais um ano com uma atividade mais forte e que fosse transversal a todos os bracarenses", vincou Filipe Aguiar.
Como esta sexta-feira é o último dia de campanha para as autárquicas de domingo, o cabeça de lista pelo Chega foi instado a fazer um balanço das últimas duas semanas de campanha e as suas expectativas para domingo.
"As expectativas são enormes, estamos com uma grande convicção de que podemos ganhar estas eleições, e propusemo-nos a estas eleições para ganhar. Somos a candidatura partidária mais genuína, não entramos em coligação com ninguém, não negociamos lugares com ninguém. Esta candidatura é para ganhar, é uma candidatura de proximidade e uma candidatura de todos os bracarenses", salientou Filipe Aguiar.
Caso no domingo não vença as autárquicas, o cabeça de lista pelo Chega não fecha a porta a entendimentos ou acordos.
"Obviamente que somos um partido responsável, vamos analisar os resultados e, a partir daí, vamos agir consoante a votação que os bracarenses nos derem", respondeu Filipe Aguiar.
O executivo municipal de Braga é atualmente composto por seis eleitos da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), quatro do PS e um da CDU.
Concorrem à liderança da Câmara Municipal de Braga João Rodrigues (coligação Juntos por Braga - PSD/CDS-PP/PPM), António Braga (coligação Somos Braga - PS/PAN), Filipe Aguiar (Chega), Rui Rocha (IL), Ricardo Silva (movimento independente Amar e Servir Braga), João Baptista (CDU, coligação que junta PCP e Os Verdes), António Lima (BE), Carlos Fragoso (Livre), Francisco Pimentel Torres (ADN) e Hugo Varanda (MPT).
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