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Líder do Chega considera que Prémio Nobel reconheceu "verdadeiramente quem trabalha pela paz"

Maria Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro e foi candidata nas eleições presidenciais de julho de 2024.

10 de outubro de 2025 às 13:31

O líder do Chega, André Ventura, classificou esta sexta-feira a atribuição do Prémio Nobel da Paz a María Corina Machado como "uma excelente decisão", considerando que reconhece "verdadeiramente quem trabalha pela paz" na Venezuela.

"Acho que é efetivamente uma decisão muito relevante, a atribuição de um Prémio Nobel à María Corina Machado pelo trabalho que tem feito da luta na Venezuela, que diz muito à comunidade portuguesa, diz muito aos portugueses que estão na Venezuela. É uma excelente decisão que mostra como podemos ter um Prémio Nobel da Paz que não seja politizado, mas reconheça verdadeiramente quem trabalha pela paz", afirmou.

Falando aos jornalistas durante uma arruada em Braga, no último dia de campanha para as eleições autárquicas de domingo, André Ventura disse que "é também um sinal que vai direto a todos aqueles que, na Europa, sobretudo nos governos portugueses, espanhol, francês e outros, continuaram a encontrar-se e a levar ao colo ditadores na Venezuela, em Cuba e noutras ditaduras da América do Sul".

"Acho que este Prémio Nobel é um reconhecimento de todos os que queriam e os que lutaram para que estes países pudessem ter democracia também e, nesse sentido, acho que Portugal deve estar hoje muito feliz pela atribuição deste Prémio Nobel da Paz", defendeu.

O Prémio Nobel da Paz 2025 foi atribuído à opositora venezuelana María Corina Machado, ex-deputada da Assembleia Nacional da Venezuela entre 2011 e 2014, anunciou esta sexta-feira o Comité Nobel norueguês.

De acordo com a organização do Nobel, a opositora do regime venezuelano de Nicolás Maduro foi premiada "pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia".

Segundo o Comité, "enquanto líder do movimento pela democracia na Venezuela, María Corina Machado é um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos".

Nascida em 1967, na Venezuela, Maria Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro, tendo sido candidata nas eleições presidenciais de julho de 2024.

No entanto, foi impedida de concorrer quando, em janeiro de 2024, o Supremo Tribunal de Justiça a proibiu de ocupar cargos públicos durante 15 anos.

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