No último dia da campanha para as eleições autárquicas de domingo, o candidato da IL considera "muito importante" proposta na área da saúde.
O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à presidência da Câmara de Braga, Rui Rocha, propôs esta sexta-feira transformar o hospital de Braga em hospital central regional, concentrando aí os serviços de urgência da região, para que estes nunca falhem.
Em declarações à agência Lusa, no último dia da campanha para as eleições autárquicas de domingo, o candidato da IL considera "muito importante" esta proposta na área da saúde, "que é levar o hospital de Braga a uma dimensão de hospital central regional".
"Estamos a falar da centralização dos serviços de urgência no hospital de Braga, que, pela sua diferenciação, está preparado para casos complexos, servindo toda a região e, portanto, as suas urgências nunca podem falhar. Os recursos que existem à volta de Braga noutras unidades hospitalares devem ser concentrados em Braga, para que, quer os bracarenses, quer os minhotos em geral, tenham sempre, pelo menos, uma urgência aberta, que tem de ser a do hospital de Braga", explica o antigo líder da IL.
Ainda na área da saúde, Rui Rocha acusou o atual executivo PSD/CDS-PP/PPM, liderado por Ricardo Rio e do qual faz parte o candidato João Rodrigues, de "subserviência" ao poder central, por ainda não ter concretizado a construção da futura Unidade de Saúde Familiar de Esporões, que tem terreno e financiamento assegurados.
"Isso traduz a subserviência do PSD ao poder central. Muitas vezes não há dinheiro, não há projeto, ainda não há condições para avançar. Neste caso é ao contrário, está tudo disponível, e o que há é uma enorme incapacidade da Câmara de Braga de exercer a sua influência, a sua exigência junto do poder central", acusa o cabeça de lista da IL.
Rui Rocha diz-se "absolutamente convicto" de que essa "subserviência" ao poder central "sairá ainda reforçada se, por acaso, João Rodrigues" vencer as eleições.
"Coisa que eu espero que não aconteça. Essa subserviência de João Rodrigues a Luís Montenegro, a subserviência de João Rodrigues a Hugo Soares, traria ainda mais paralisação e estagnação a Braga", defende o liberal.
Além do setor da saúde, o cabeça de lista da IL lembrou também algumas da principais medidas propostas noutras áreas.
"Em termos de mobilidade, o reforço do serviço dos TUB [Transportes Urbanos de Braga], com mais frequência, melhorando a pontualidade e o conforto dos bracarenses. Uma proposta de competitividade para as empresas de Braga, com uma redução das taxas e dos impostos para sermos cada vez mais atrativos para o investimento, com uma remodelação dos parques industriais existentes e com a criação de novas zonas industriais para que tenhamos melhores salários em Braga", adianta Rui Rocha.
Em termos de segurança, a candidatura "aposta num investimento adicional de um milhão de euros, duplicando os operacionais da Polícia Municipal, criando um novo posto na zona da Universidade do Minho da Polícia Municipal, reforçando a sua capacidade e a sua componente de proximidade com funcionamento 24 horas, sete dias por semana, 365 dias por ano", refere.
Em relação à campanha eleitoral, o antigo líder da IL faz um balanço positivo.
"Fizemos uma campanha em crescendo com cada vez mais adesão dos bracarenses. E o propósito inicial da campanha, que era vencer e trazer mudança a Braga, creio que está agora mais próximo depois da campanha que estamos a fazer", vaticina Rui Rocha.
O executivo municipal de Braga é atualmente constituído por seis eleitos da coligação Juntos por Braga (PSD/CDS-PP/PPM), quatro do PS e um da CDU.
Além de João Baptista, concorrem à liderança da Câmara de Braga João Rodrigues (coligação Juntos por Braga - PSD/CDS-PP/PPM), António Braga (coligação Somos Braga - PS/PAN), Filipe Aguiar (Chega), Rui Rocha (IL), Ricardo Silva (movimento independente Amar e Servir Braga), António Lima (Bloco de Esquerda), Carlos Fragoso (Livre), Francisco Pimentel Torres (ADN) e Hugo Varanda (MPT).
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