Líder do Chega defendeu ainda que os profissionais "não podem esperar muito" deste Governo.
O líder do Chega, André Ventura, acusou esta segunda-feira o Governo de mentir e de falhar aos polícias, e considerou que estes profissionais "não podem esperar muito" deste executivo.
Em declarações aos jornalistas em Lisboa, durante uma ação de campanha para as eleições autárquicas de domingo, o presidente do Chega disse que o Governo "tinha prometido resolver alguns dos problemas que a polícia tinha, e que continuam", mas "não o fez".
André Ventura deu como exemplo a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras da PSP, apontando que "neste momento não tem nem unidades, nem meios, nem meios administrativos, nem sequer sede, nem sequer nada".
O presidente do Chega indicou que o partido tentou marcar uma visita a esta unidade e não teve resposta.
"O primeiro-ministro mentiu, verdadeiramente, [porque] não tem", salientou, considerando que "o Governo mentiu, como tem falhado aos polícias".
"É verdade que o PS falhou às polícias em toda a linha, é o último que posso falar nisso, e o secretário-geral do PS é o último que posso falar disso, mas este Governo tem feito o mesmo", criticou.
Sobre as negociações entre o Ministério da Administração Interna e sindicatos da PSP e associações da GNR, que esta segunda-feira arrancam, Ventura disse que é preciso "aguardar a ver o que é que sai".
"As forças de segurança não podem esperar muito do Governo, tem-se posto sistematicamente ao lado dos outros, continua sem reconhecer a importância em termos de suplementos e do suplemento de risco, aliás, o mesmo em relação aos bombeiros. Diz que é por razões orçamentais, era o mesmo que o PS nos dizia, e vamos continuando assim", defendeu.
André Ventura voltou ainda a acusar o primeiro-ministro de "aproveitamento descarado da governação e confusão com as autárquicas".
"O primeiro-ministro tem feito desta campanha, talvez porque saiba que tem maus autarcas ou que tem má proposta autárquica, talvez tenha um pouco de vergonha aqui em Lisboa do candidato que agora tem devido às coisas que aconteceram, e então está a fazer desta campanha uma espécie de ensaio do orçamento do Estado. Isso não é correto, misturar as coisas", criticou.
Antes, numa outra ação de campanha na Moita (distrito de Setúbal), o presidente do Chega já tinha lançado críticas ao Governo devido ao estado da saúde, partindo da notícia de que esta noite nasceu mais um bebé numa ambulância, num parto apoiado pelos bombeiros daquele concelho.
"Se as pessoas acham que este governo fez alguma coisa melhor do que o anterior, eu acho que o caso da saúde é paradigmático", considerou, defendendo que os autarcas que forem eleitos nas eleições de domingo têm de dar um "cartão vermelho ao Governo" nesta matéria.
"Nós temos de ter uma rede autárquica de cartão vermelho ao governo, também nesta matéria da saúde. Porque não é aceitável que continuem a nascer bebés fora de ambulâncias como se fôssemos um país do terceiro mundo", disse.
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