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A luta pela diversidade: Associação sem fins lucrativos pretende valorizar a diferença, nas pessoas e na natureza

Plantações de árvores, limpeza de rios, caminhadas rurais, trocas de sementes e palestras em escolas são algumas das iniciativas previstas para promover uma suave transição energética que evite ruturas.
Secundino Cunha 21 de Maio de 2023 às 01:30
Moradores da região juntam-se para chamar a atenção para a preservação da Natureza
Moradores da região juntam-se para chamar a atenção para a preservação da Natureza FOTO: direitos reservados
“Ser diferente é uma vantagem e não um problema. Isso aplica-se à sociedade e à natureza.” As palavras são de Armindo Magalhães, um dos fundadores da associação Famalicão em Transição, que tem por missão o alerta para os perigos das alterações e para as vantagens da valorização da diversidade.

Selecionada na categoria de cidades e comunidades sustentáveis, no âmbito da iniciativa ‘Gente que faz mais pelo País’, uma das muitas que assinalam os 44 anos do Correio da Manhã e os dez anos da CMTV, esta associação está prestes a completar uma década de existência e conta com cerca de oito dezenas de associados.

Apostada na sensibilização da sociedade, sobretudo ao nível da comunidade escolar, a instituição pretende chamar a atenção para a necessidade urgente de alteração de comportamentos, no sentido de travar o efeito das alterações climáticas.

“Nós pretendemos ajudar a que a transição energética, passando de energias fósseis para as designadas energias limpas, ocorra de forma suave, já que se houver, como tudo aponta, uma grande rutura, poderá ser dramático para a Humanidade”, disse Armindo Magalhães.

Plantações de árvores, sobretudo autóctones, limpeza de margens de rios e outros cursos de água, caminhadas rurais, trocas de sementes e palestras em escolas, são algumas das iniciativas organizadas pela Famalicão em Transição.

Várias gerações envolvidas
Os mais novos, a começar pelas escolas do primeiro ciclo, são o alvo preferencial da Famalicão em Transição, mas o objetivo é que a mensagem chegue às diversas gerações. “Nós temos associados de todas as idades e as participações mais ativas até são de pessoas mais velhas, por terem mais tempo disponível. Mas, como é fácil de entender, é muito importante que a reflexão sobre estas matérias comece nas idades mais tenras”, diz Armindo Magalhães, lembrando que “se as crianças se habituarem, na escola, a respeitar todas as pessoas, altas, baixas, gordas, magras ou portadoras de deficiência, isso ficará para a vida”.

Parque da Devesa "é bom exemplo"
A Famalicão em Transição colabora na manutenção do Parque da Devesa, o parque da cidade de Famalicão. Armindo Magalhães diz que este parque "é um bom exemplo" do que deve ser um espaço verde urbano. "Às vezes, a relva cresce e as pessoas pensam que é desleixo e não. É garantia de polinização", assegura.
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