Catarina Martins critica aumento do preço do cabaz alimentar e lucro de grupos económicos

Candidata recordou que os salários e as pensões, que não acompanharam o aumento dos preços, não chegam para pagar um cabaz alimentar cada vez mais caro.

20 de dezembro de 2025 às 14:07
Catarina Martins na Feira da Senhora da Hora, em Matosinhos Foto: José Coelho/Lusa
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A candidata presidencial Catarina Martins criticou este sábado o aumento do preço do cabaz alimentar e o facto de grandes grupos económicos estarem a lucrar muito com isso.

"Nós estamos neste momento com o cabaz alimentar mais caro de sempre, aumentou mais 30% desde 2022 quando começou a invasão da Ucrânia e houve o pico de inflação e não há nada que justifique que o cabaz alimentar tenha aumentado assim", afirmou a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda (BE) durante uma visita à Feira da Senhora da Hora em Matosinhos, no distrito do Porto.

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A bloquista recordou que os salários e as pensões, que não acompanharam o aumento dos preços, não chegam para pagar um cabaz alimentar cada vez mais caro.

"Enquanto isso, é bom dizer, as maiores cadeias de supermercados portuguesas bateram este verão recordes na sua faturação e, portanto, enquanto os salários e as pensões não esticam para pagar a fatura de supermercado há quem esteja a lucrar muito", sublinhou.

A ex-líder do BE ressalvou que o aumento dos preços dos alimentos é um grande problema numa altura em que tantas pessoas vivem com tantas dificuldades.

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E, enquanto isso, há grandes interesses económicos a viverem acima das possibilidades de quem trabalha, frisou.

"É preciso dizer que há grandes grupos económicos que estão a ficar com uma parte grande demais da economia portuguesa e estão verdadeiramente a assaltar quem vive do seu salário e da sua pensão e que se sente tão aflito para chegar ao fim do mês", vincou.

Catarina Martins defendeu que é preciso ter uma economia que seja muito mais equilibrada.

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