Joana Amaral Dias quer defender soberania nacional perante "UE cada vez mais totalitária"
Candidata considerou estar a ser alvo de boicote mediático por ser uma "voz incómoda".
Joana Amaral Dias justificou esta quinta-feira a sua candidatura a Belém com a necessidade de defender a soberania nacional perante uma "UE cada vez mais totalitária" e considerou estar a ser alvo de boicote mediático por ser uma "voz incómoda".
Em declarações aos jornalistas após ter entregado as assinaturas no Tribunal Constitucional, formalizando a sua candidatura a Presidente da República, Joana Amaral Dias defendeu é a única que "defende efetivamente o povo português dos interesses estrangeiros que estão a abocanhar e a devorar Portugal".
"Que defende os portugueses e Portugal nas suas liberdades e garantias, nomeadamente aquelas que têm sido sistematicamente ameaçadas por via de uma União Europeia (UE) cada vez mais totalitária, mas que defende também a soberania alimentar, energética. Quero ter uma Presidência da República que diga efetivamente a verdade aos portugueses", afirmou.
Joana Amaral Dias disse que a primeira medida que tomaria como Presidente da República seria "vetar o próprio orçamento para a própria Presidência da República", que considerou permitir que o chefe de Estado "viva como um xá da Pérsia, um sultão, um rajá".
"O Presidente da República é eleito por eleição direta, é um cargo uninominal e, por isso, tem de dar justamente esse exemplo de combate à corrupção", defendeu.
A candidata presidencial, que foi igualmente cabeça de lista no ADN nas últimas eleições europeias e também nas legislativas, considerou ainda que a sua candidatura está a ser alvo de um boicote mediático por parte de "cartel das televisões", o que considerou dever-se a ser "uma voz incómoda", alegando ser a única que "denuncia o 'lóbi' das farmacêuticas e do armamento".
Questionada sobre o seu objetivo eleitoral e se admite apoiar algum candidato na segunda volta, Joana Amaral Dias disse que, se a comunicação social lhe der "condições equitativas", terá mais votos e descartou apoiar qualquer novo candidato mais tarde, a não ser que "fale a verdade aos portugueses".
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