De acordo com Seguro, "há uma dimensão geopolítica" e de "defesa e segurança que é fundamental".
O candidato a Presidente da República António José Seguro afirmou, esta terça-feira, que Portugal deve manter-se na NATO e "continuar a cooperar" com os Estados Unidos da América (EUA).
"Devemos continuar como membros da NATO e afirmar a soberania da Base das Lajes, continuar a cooperar com os EUA e desenvolver parcerias com as forças armadas norte-americanas no sentido de esta zona ter uma segurança e uma defesa que nos deixe tranquilos e, simultaneamente, possa ajudar ao desenvolvimento económico e social dessa região", declarou, quando questionado pelos jornalistas na ilha Terceira, nos Açores.
De acordo com Seguro, "há uma dimensão geopolítica" e de "defesa e segurança que é fundamental", e uma "dimensão económica e social para a região, designadamente para a ilha Terceira".
Seguro disse que, se for eleito, os governos regionais "terão a porta permanentemente aberta em Belém", não havendo "periodicidade burocrática mas sim quando necessário".
Defendeu que os 50 anos de autonomia "sejam comemorações nacionais", porque a democracia portuguesa "ganhou bastante com o desenvolvimento e aprofundamento das autonomias" no âmbito de uma "conquista do 25 de Abril" que melhorou a vida dos açorianos.
Questionado sobre as recentes declarações do candidato Marques Mendes sobre a violência doméstica, António José Seguro recordou as suas responsabilidades nesta área, na governação socialista de António Guterres, na qualidade de ministro.
"Não acordei para o combate à violência doméstica hoje ou durante esta campanha eleitoral", afirmou, para frisar que lançou o plano nacional de combate à violência doméstica.
No Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o candidato disse que este é um "flagelo na sociedade portuguesa", havendo uma "indignidade muito grande em relação às mulheres, não apenas por serem as principais vítimas da violência doméstica", mas também porque "há uma desigualdade salarial inaceitável".
"Existem outras situações que eu julgava que, no século XXI, já não surgiam, como quando uma jovem mulher está a ser entrevistada para um emprego e ser perguntado se está a pensar engravidar", o que confere uma "situação de discriminação inaceitável", disse.
António José Seguro assegurou, por outro lado, que ouvirá o Conselho de Estado "sempre que se justifique", pretendendo promover "presidências abertas, de proximidade", e ainda estar "presente nas regiões autónomas", uma vez que "as pessoas e os portugueses têm que sentir que o presidente as escuta e sente as suas preocupações".
O candidato disse pretender, posteriormente, levar as preocupações "a quem tem a responsabilidade de decidir, que são os governos e os partidos com assento no parlamento".
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