Social-democrata e comunista protagonizaram, esta terça-feira, o segundo debate presidencial.
O segundo debate entre os principais candidatos às presidenciais opõe esta terça-feira Luís Marques Mendes, apoiado pelo PSD, e António Filipe, nome indicado pelo PCP.
O social-democrata foi o primeiro a usar da palavra e disse que "mexer em leis laborais tem sempre a sua polémica", mas considerou que "não se deve dramatizar". Sobre a greve do próximo dia 11 entende que é "legítima".
Marques Mendes acredita que "o acordo vai ser possível", mesmo após a paralisação do próximo mês e recusou adiantar qual será a sua posição, se veta ou promulga as alterações à lei promovidas pelo Governo, se for eleito Presidente da República.
O comunista começou por referir que o adversário "quer impedir a greve geral", ao contrário dele que quer travar as mudanças no Código do Trabalho. António Filipe afirmou que "o que está em cima da mesa é inverter toda a lógica do direito do trabalho". Disse ser o "candidato dos trabalhadores".
"Acho que Marques Mendes está do lado do Governo, mas tem consciência da gravidade desta proposta", acrescentou.
"António Filipe é mais um candidato de fação", contrapôs o concorrente. "O Presidente da República tem de ter duas preocupações: diálogo e compreensão", referiu Marques Mendes, colando depois António Filipe à CGTP.
O candidato do PCP esclareceu o que fará se chegar a Belém: identificaria potenciais inconstitucionalidades e "dirigiria uma mensagem à Assembleia da República".
Parte-se depois para um tema novo, as comemorações do 25 de Novembro. António Filipe não participaria por entender que tal seria "menosprezar o 25 de Abril".
Marques Mendes defendeu que "as duas cerimónias não se substituem uma à outra".
Noutro ponto, o social-democrata destacou como sua primeira missão "defender a estabilidade", que quando não existe quem perde são "os mais frágeis".
O comunista prefere estar "ao lado das pessoas", resolvendo "problemas que preocupam de facto" os portugueses.
"É necessário impedir o processo de privatização da TAP", afirmou António Filipe, argumentando com as buscas desta terça-feira à companhia para o justificar.
Marques Mendes considerou que "se não houver privatização a TAP não vai crescer", pelo que a alienação do capital público é de "interesse nacional".
"O Presidente da República será absolutamente claro e intransigente contra os que querem minar a Democracia", afirmou Marques Mendes sobre a possibilidade de um Governo que caia numa deriva autoritária.
António Filipe promete ser o "último reduto" na defesa do regime, com os poderes que a Constituição confere a um chefe de Estado.
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