Imigrantes e alargamento mostram visões diferentes no primeiro debate das eleições europeias
Direita diz que a entrada de mais países não pode ser vista “do ponto de vista do dinheiro que Portugal perde”.
O fenómeno da imigração e o alargamento foram os dois temas que dominaram o primeiro debate sobre as europeias, vincando a diferença entre esquerda e direita.
O Pacto Europeu de Migração foi criticado por todos, por razões diferentes. Temido defendeu “pactos de apoio ao desenvolvimento dos países de origem”. Francisco Paupério (Livre) propôs a criação de “corredores humanitários e programas de inclusão”, enquanto Sebastião Bugalho (AD) criticou a possibilidade de os Estados mais ricos “poderem pagar para não ter imigrantes”.
Cotrim de Figueiredo (IL) sublinhou os riscos da “externalidade das fronteiras europeias”. No alargamento, AD e IL concordaram que o tema não pode ser analisado na perspetiva do dinheiro que “Portugal vai perder”, enquanto Temido disse que “não é um processo de entrada à borla”, e Paupério falou numa “questão de coesão e segurança”.
Já o nome de António Costa para o Conselho Europeu só colheu o apoio de Temido.
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