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Salário mínimo europeu e complemento europeu ao subsídio de desemprego: As propostas mais ambiciosas dos partidos

Emprego, habitação e imigração estão entre os principais compromissos das candidaturas ao Parlamento Europeu.

13 de maio de 2024 às 15:49

Os programas eleitorais para as europeias já começaram a ser aprovados. O emprego, a habitação e a imigração estão no centro das propostas mais ambiciosas dos partidos. 

O PS, vencedor das eleições europeias de 2019, propõe a criação de um complemento europeu ao subsídio de desemprego e a abolição dos estágios não remunerados em todo o espaço da União Europeia (UE). A candidatura socialista defende também um plano europeu para a habitação acessível destinado aos mais necessitados, aos jovens e às classes médias. 

A Aliança Democrática (AD) pretende criar um mercado único para a Defesa, condicionar a atribuição de fundos europeus ao respeito pelo Estado de direito e autonomizar o direito à habitação na Carta dos Direitos Fundamentais da UE. Outra proposta da coligação de direita passa por entregar aos cidadãos europeus maiores de 65 anos um cartão de acesso privilegiado a eventos culturais e desportivos e a serviços públicos e de transportes. 

A Iniciativa Liberal ambiciona eleger deputados ao Parlamento Europeu pela primeira vez. Em Bruxelas, o partido promete pugnar por promover a competição fiscal entre países e regiões, rever a Política Agrícola Comum e implementar um mercado único de energia. 

O Bloco de Esquerda propõe criminalizar o recurso a offshores por cidadãos e empresas do espaço europeu, reverter os acordos de externalização de fronteiras e impor sanções económicas contra Israel por causa do conflito em Gaza. 

A CDU compromete-se a preparar a saída de Portugal da moeda única europeia, rejeitar o primado do direito da UE sobre o direito nacional e elaborar um Pacto de Progresso Social e pelo Emprego. Entre os objetivos do plano inclui-se a redução do horário de trabalho sem perda salarial. O Livre advoga a garantia de um novo salário mínimo europeu calculado para cada Estado-membro, a limitação do financiamento europeu de projetos turísticos e de alojamento local em áreas de elevada pressão turística e a criação de uma rede europeia de alojamento estudantil.O Chega, o PAN e a ADN não apresentaram, para já, os programas para as eleições europeias de 9 de junho.

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