Força multinacional protege navios no mar Vermelho

EUA lideram contingente naval com a missão de travar ataques dos rebeldes houthis, apoiados pelo Irão, contra a navegação numa das mais importantes rotas marítimas mundiais.

20 de dezembro de 2023 às 09:03
Houthis atacaram dezenas de navios no mar Vermelho desde o início da guerra em Gaza Foto: DR
Partilhar

Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira que vão liderar uma força naval multinacional com a missão de proteger o tráfego marítimo no mar Vermelho após os recentes ataques dos rebeldes houthis do Iémen contra dezenas de embarcações na região.

Desde o início da ofensiva israelita em Gaza, os houthis, apoiados pelos Irão, lançaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios de carga e petroleiros no mar Vermelho, ameaçando fechar umas das mais importantes rotas marítimas internacionais, que liga a Europa e os EUA ao Médio Oriente e à Ásia através do canal do Suez e pela qual passa 12% do comércio marítimo mundial.

Pub

Os ataques das últimas semanas levaram já várias companhias de navegação, incluindo a Maersk e a Hapag-Lloyd, e petrolíferas como a BP, a evitarem aquela via marítima, optando por circundar África, provocando atrasos significativos e aumento de custos, os quais podem provocar novas subidas nos preços dos combustíveis e uma nova espiral inflacionária. Reino Unido, Espanha, Itália, França, Países Baixos, Noruega, Canadá, Bahrein e Seicheles são alguns dos países que fazem parte da missão liderada pelos EUA, batizada como ‘Guardião da Prosperidade’.

Os Estados Unidos anunciaram esta terça-feira que vão liderar uma força naval multinacional com a missão de proteger o tráfego marítimo no mar Vermelho após os recentes ataques dos rebeldes houthis do Iémen contra dezenas de embarcações na região.

Desde o início da ofensiva israelita em Gaza, os houthis, apoiados pelos Irão, lançaram dezenas de ataques com mísseis e drones contra navios de carga e petroleiros no mar Vermelho, ameaçando fechar umas das mais importantes rotas marítimas internacionais, que liga a Europa e os EUA ao Médio Oriente e à Ásia através do canal do Suez e pela qual passa 12% do comércio marítimo mundial.

Os ataques das últimas semanas levaram já várias companhias de navegação, incluindo a Maersk e a Hapag-Lloyd, e petrolíferas como a BP, a evitarem aquela via marítima, optando por circundar África, provocando atrasos significativos e aumento de custos, os quais podem provocar novas subidas nos preços dos combustíveis e uma nova espiral inflacionária. Reino Unido, Espanha, Itália, França, Países Baixos, Noruega, Canadá, Bahrein e Seicheles são alguns dos países que fazem parte da missão liderada pelos EUA, batizada como ‘Guardião da Prosperidade’.

Hamas rejeita libertar mais reféns

Pub

O Hamas rejeitou esta terça-feira novas negociações para a libertação de reféns “enquanto continuar a guerra genocida em Gaza”, mas mostrou-se disponível para discutir propostas para o fim do conflito. Antes, o PR israelita, Isaac Herzog, tinha mostrado abertura para uma nova “pausa humanitária” em troca de libertação de reféns.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar