Israel rejeita mandado de prisão turco contra Netanyahu e diz ser "manobra" do "tirano Erdogan"
"Na Turquia de Erdogan, o sistema judicial há muito que se tornou uma ferramenta para silenciar rivais políticos", acusou Gideon Saar.
Israel rejeitou esta sexta-feira os mandados de prisão por "genocídio" emitidos pela Procuradoria-Geral de Istambul contra o primeiro-ministro israelita e outros ministros, relacionados com a guerra em Gaza, considerando-os "golpe publicitário" do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.
"Israel rejeita veementemente, com desprezo, o último golpe publicitário do tirano Erdogan", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Gideon Saar, numa mensagem em inglês na rede social X.
"Na Turquia de Erdogan, o sistema judicial há muito que se tornou uma ferramenta para silenciar rivais políticos e deter jornalistas, juízes e presidentes de câmara", acrescentou Saar, referindo-se em particular ao presidente da câmara de Istambul, Ekrem Imamoglu, opositor do presidente turco, preso desde março e alvo de numerosos processos judiciais.
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