Josep Borrell admite "risco não menosprezável" de guerra aberta no Médio Oriente
Chefe da diplomacia europeia admite que a morte de um dirigente do grupo islamita Hamas no Líbano pode fazer escalar o conflito.
O chefe da diplomacia europeia considerou esta quarta-feira que o risco de uma "guerra aberta" no Médio Oriente "não é menosprezável" e admitiu que a morte de um dirigente do grupo islamita Hamas no Líbano pode fazer escalar o conflito.
"O receio que temos todos é o risco de que a situação se alargue", comentou esta quarta-feira o alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, numa conferência de imprensa após um discurso no Seminário Diplomático, encontro anual promovido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa.
Na terça-feira, o Hamas confirmou no seu canal oficial, Al-Aqsa TV, a morte de Saleh al-Arouri, vice-presidente do gabinete político do movimento islamita palestiniano, e de pelo menos mais seis militantes, incluindo os guarda-costas do dirigente, num ataque em Beirute, capital libanesa. O exército de Israel disse esta madrugada estar preparado para "qualquer cenário", mas não reivindicou a autoria do ataque que matou al-Arouri.
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