Portugal defende responsabilização de culpados de violência sexual nos ataques do Hamas
"Impunidade é incompatível com paz e justiça", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros no X.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu, esta terça-feira, ser essencial responsabilizar os autores de "casos atrozes de violência sexual" cometidos nos ataques do grupo islamita palestiniano Hamas em 07 de outubro, conforme um relatório das Nações Unidas.
"O relatório das Nações Unidas demonstra que os bárbaros ataques do Hamas a 07 de outubro incluíram casos atrozes de violência sexual. É essencial que os culpados sejam responsabilizados. Impunidade é incompatível com paz e justiça", escreveu o chefe da diplomacia portuguesa, numa publicação na rede social X (antigo Twitter).
No relatório, apresentado na segunda-feira, a representante especial da ONU para a violência sexual em conflitos, Pramila Patten, disse que há "motivos razoáveis" para acreditar que o Hamas cometeu violações, "tortura sexual" e outros tratamentos cruéis e desumanos contra mulheres.
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