Português entre os três reféns libertados hoje
Em troca, Israel irá libertar 183 presos palestinianos.
Or Levy, cidadão israelita com nacionalidade portuguesa, é um dos três reféns que serão libertados este sábado pelo Hamas. A lista, divulgada na sexta-feira pelo grupo terrorista, inclui ainda os nomes de Eli Sharabi e Ohad Ben Ami, todos civis que foram capturados durante os ataques terroristas de 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel irá libertar 183 presos palestinianos.
O refém israelo-português, de 34 anos, foi levado pelos terroristas do festival Supernova. A mulher, Eynav, morreu no ataque, e Or Levy foi filmado a implorar pela vida antes de ser levado para Gaza juntamente com outros dois reféns. Quando regressar a casa, terá à sua espera o filho, Almog, que tem agora três anos. O irmão de Or Levy, Michael, já esteve várias vezes em Portugal no âmbito da campanha internacional levada a cabo pelos familiares dos reféns.
Outro dos reféns que serão libertados este sábado é Eli Sharabi, de 52 anos, que foi raptado do ‘kibbutz’ Be’eri. A mulher e as duas filhas foram assassinadas à sua frente e Ali foi levado para Gaza juntamente com o irmão, Yossi, que morreu durante o cativeiro.
O terceiro refém é Ohad Ben Ami, de 56 anos e dupla nacionalidade israelita e alemã. Foi também levado do ‘kibbutz’ Be’eri juntamente com a mulher, Raz, que foi libertada a 29 de novembro de 2023 e tem sido um dos principais rostos do movimento que tem pressionado o Governo de Netanyahu para libertar todos os reféns.
APOIO ISRAEL E UCRÂNIA
Os familiares das vítimas do ataque de 7 de outubro do Hamas contra Israel manifestaram o seu apoio ao trabalho do TPI e garantiram continuar disponíveis para colaborar com as investigações. De igual modo, também a Ucrânia reiterou o apoio à investigação do tribunal aos crimes de guerra russos.
ORBÁN “SOPRAM NOVOS VENTOS”
O PM da Hungria, Viktor Orbán, destoou da condenação europeia às sanções de Trump ao TPI e sugeriu que está na altura de abandonar aquele órgão. “Temos de rever o que estamos a fazer numa organização internacional sancionada pelos EUA. Sopram novos ventos na política internacional”, afirmou.
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