Seis reféns portugueses devem ser libertados pelo Hamas nos próximos dias

Três portugueses vivos e outros três cadáveres devem ser entregues no decorrer desta semana pelo grupo do Hamas. 

Segundo um email da Comunidade Israelita do Porto enviado à CNN Portugal, a libertação de um grupo de 48 reféns, onde estão incluídos os seis portugueses, deverá ser feita no seguimento do plano de paz para o conflito que ocorre no Médio Oriente.

O presidente da comunidade, Grabriel Snderowicz, revelou que os três portugueses que permanecem vivos são Segev Halfon, de 27 anos, e os irmãos Ariel Cunio, de 28 anos e David Cunio, de 35 anos. Segev pertence  uma família sefardita tradicional de Marrocos e da Tunísia, sendo que a comunidade judaica portuguesa tem na sua posse os contratos de casamento. No caso dos irmãos, para além da nacionalidade portuguesa são também cidadãos israelitas e argentinos. 

Já Yossi Srabi, de 53 anos, um dos cadáveres em cativeiro pelas mãos do Hamas, pertence a uma família marroquina que regressou a Portugal depois da abolição da Inquisição. Tal como Yossi,  Ran Gvilli, de 26 anos e Dror Or Ermoza, de 48 anos, de nacionalidade portuguesa, cujos corpos deverão ser entregues pelo Hamas. Segundo a CNN Portugal, a mulher do refém Dror Or Ermoza também foi assassinada durante o conflito. 

Ran Gvilli morreu no início do conflito. O homem estava à espera para ser operado no dia 7 de outubro, contudo, devido às notícias divulgadas no seguimento do conflito, saiu do hospital e acabou por morrer no terreno. O seu cadáver foi levado para a Faixa de Gaza onde foi utilizado como troféu e objeto de troca, segundo o mesmo meio.