Pelo menos 13 embarcações integradas na flotilha foram intercetadas pela Marinha de Israel nas últimas horas sendo que uma foi abalroada em águas internacionais.
O diretor da Amnistia Internacional - Portugal disse esta quinta-feira à Agência Lusa que o Estado português deveria ter condenado o Estado de Israel pela detenção dos ativistas internacionais da Flotilha Sumud Global.
Pelo menos 13 embarcações integradas na flotilha foram intercetadas pela Marinha de Israel nas últimas horas sendo que uma foi abalroada em águas internacionais, segundo a organização da flotilha humanitária.
Entre os detidos encontram-se a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz portuguesa Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte.
O diretor da Amnistia Internacional - Portugal, João Godinho Martins, disse que encara a situação com "preocupação e consternação" frisando que esperava uma posição mais firme por parte do Governo português em relação a Israel.
João Godinho Martins recordou que na quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros português emitiu um comunicado, mas notou que "não houve uma única condenação sobre o facto de terem sido detidos civis portugueses" que integravam a flotilha humanitária que saiu de águas internacionais para águas de um Estado (Palestina) que Portugal reconheceu oficialmente.
"Isto tem de nos fazer pensar. Ninguém esperava que o ministro dos Negócios Estrangeiros voasse para Telavive para ir buscar os cidadãos portugueses, mas esperava-se uma palavra de condenação e esperava-se, desde o início, uma palavra de apoio a um esforço humanitário e de solidariedade", disse à Lusa João Godinho Martins.
Portugal reconheceu formalmente o Estado da Palestina em 21 de setembro.
O diretor da Amnistia Internacional - Portugal disse ainda que o Governo de Lisboa e os países europeus "sabem" o que está a acontecer na Palestina apesar de "não terem a coragem" de mencionar a palavra genocídio.
"Portugal e muitos Estados europeus sabem quantas pessoas já morreram em Gaza, incluindo crianças, e que esta guerra não é uma guerra apenas contra o Hamas. É uma guerra contra um povo", acrescentou João Godinho Martins.
O responsável disse ainda que a Amnistia Internacional está "muito envolvida" a nível global e que já tomou posições públicas sobre a guerra na Faixa de Gaza junto do Governo português.
Por outro lado, a secção portuguesa da Amnistia Internacional disse que vai acompanhar os movimentos da sociedade civil em Portugal que vão manifestar-se esta quinta-feira em várias cidades do país.
Para João Godinho Martins "é preciso recordar" aos políticos portugueses que é necessário fazer mais em nome da paz, do bom senso e da ajuda humanitária.
A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas contra Israel que fez 1.200 mortos no dia 07 de outubro de 2023.
A resposta militar de grande escala de Israel fez até ao momento mais de 60 mil mortos.
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