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Ataque a autocarro mata oito membros da Fundação Humanitária de Gaza

Israel e a Fundação Humanitária de Gaza acusam o Hamas pelas mortes.

13 de junho de 2025 às 01:30

Pelo menos cinco funcionários da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), apoiada pelos EUA e Israel, morreram e vários ficaram feridos na noite de quarta-feira num ataque contra um autocarro que transportava mais de 20 membros da organização.

A GHF condenou o ataque, atribuído ao Hamas, considerando-o um ato hediondo, e receia que o grupo tenha feito reféns.

“No momento do ataque, a nossa equipa estava em viagem para um dos nossos centros de distribuição na zona oeste de Khan Younis”, adiantou a Fundação.

As vítimas mortais são membros da equipa de nacionalidade palestiniana. “Eram trabalhadores humanitários. Pais, irmãos, filhos e amigos, que arriscavam as suas vidas todos os dias para ajudar os outros”, lê-se no comunicado da instituição.

A fundação instou a comunidade internacional a “condenar imediatamente o Hamas pelo ataque não provocado e as ameaças contínuas contra trabalhadores que apenas tentam alimentar o povo palestiniano”. “Apesar deste hediondo ataque, vamos continuar a nossa missão de providenciar ajuda fundamental à população de Gaza”, garantiu.

Israel também acusa o Hamas de ser responsável pelas mortes. O ministro israelita dos Negócios Estrangeiros diz que o movimento palestiniano recorreu ao “assassínio a sangue frio”, na sequência de ameaças e disrupções na distribuição de ajuda humanitária. Gideon Saar acusa o Hamas de estar a explorar o sofrimento em Gaza estando a privar a população de alimentos, a “abandonar o próprio povo” e a atacar “aqueles que ajudam a salvar vidas”, referindo-se à Fundação Humanitária de Gaza.

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