De embaixadas encerradas à proibição de saída de Telavive: EUA acreditam que Israel pode estar a preparar ataque ao Irão

Israel pode estar a preparar um ataque contra o Irão, avançou o presidente norte-americano, Donald Trump, que tem tentado procurar um acordo diplomático com o Irão para reduzir o seu programa nuclear. Entretanto, os Estados Unidos decidiram encerrar a sua embaixada no Iraque na quarta-feira com receio de uma possível retaliação do Irão. A embaixada dos EUA em Jerusalém também pediu aos seus funcionários e familiares que não viajassem para fora da área metropolitana de Telavive, Jerusalém e Be'er Sheva.

Esta quinta-feira Trump afirmou que "um ataque israelita pode muito bem acontecer". Numa nota dirigida aos cidadãos norte-americanos, a embaixada dos EUA em Jerusalém anunciou que, "devido ao aumento das tensões regionais, os funcionários do governo dos EUA e os seus familiares estão proibidos de viajar para fora da área metropolitana de Telavive, Jerusalém e Be'er Sheva até nova ordem".

"Bem, eles estão a ser retirados porque pode ser um lugar perigoso, e veremos o que acontece. Nós avisámos para eles saírem. Veremos o que acontece", afirmou Trump ao chegar ao Kennedy Center, quando questionado pelos jornalistas.

"Estou a ficar cada vez menos confiante. Parece que estão a adiar, e acho que é uma pena, mas estou menos confiante agora do que estaria há alguns meses", disse Trump numa entrevista ao New York Post, divulgada na quarta-feira, sobre as negociações com o Irão sobre a redução do seu programa nuclear.

Segundo o New York Times, Donald Trump rejeitou há vários meses um plano de Israel para atacar o Irão, insistindo que queria ter a oportunidade de negociar um acordo nuclear com Teerão. Há duas semanas, o presidente dos EUA disse ter avisado Benjamin Netanyahu para não lançar um ataque enquanto decorrem as negociações com o Irão.