Oito cidadãos sinalizados pelas autoridades portuguesas saíram de Gaza no passado dia 17.
Portugal agradeceu ao Egito o apoio na retirada de portugueses que se encontravam em Gaza desde o início do conflito com Israel e a mediação para criar condições para o cessar-fogo, que cumpre este sábado o segundo dia.
"O papel do Egito é fundamental e central [na questão do conflito na Faixa de Gaza]. Tive oportunidade de agradecer ao meu colega egípcio pelo apoio que deram na retirada dos portugueses de Gaza", disse à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, após um encontro com o homólogo egípcio, Sameh Shoukry, no Cairo, ao lado da homóloga eslovena, Tanja Fanjo.
Oito cidadãos sinalizados pelas autoridades portuguesas saíram de Gaza no passado dia 17, enquanto uma menor, cuja mãe e irmãos morreram num ataque, foi retirada do território na semana passada e levada para Portugal.
Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a saída dos cidadãos foi "uma operação complexa levada a cabo pelas autoridades egípcias, em articulação com as autoridades israelitas, coadjuvadas por uma equipa portuguesa que se deslocou à fronteira para auxiliar na retirada".
Por outro lado, João Gomes Cravinho enalteceu este sábado a liderança que o Egito "tem mostrado, juntamente com o Qatar, na criação de condições para que tenhamos agora este cessar-fogo temporário, que esperamos que se possa vir a transformar num cessar-fogo permanente",
Um cessar-fogo permanente permitirá "trabalhar nas dimensões políticas" para negociar o fim do conflito entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas e para fazer chegar a ajuda humanitária à população em Gaza.
Israel e o Hamas cumprem este sábado o segundo dia de tréguas nos combates, após um acordo que prevê a libertação de reféns pelo grupo islamita e de prisioneiros palestinianos por Telavive.
A 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) - desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - realizaram em território israelita um ataque de proporções sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns.
Em retaliação, Israel declarou uma guerra para erradicar o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.
A guerra entre Israel e o Hamas, que este sábado entrou no 50.º dia e ameaça alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza cerca de 15.000 mortos, na maioria civis, e mais de 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.
Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, 200 palestinianos foram mortos pelas forças israelitas ou em ataques perpetrados por colonos.
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