Aliados querem mais sanções a Moscovo se não houver acordo de cessar-fogo no Alasca

Países da Coligação sublinharam que estão prontos para desempenhar um "papel ativo" na prestação de garantias de segurança à Ucrânia

13 de agosto de 2025 às 20:57
Putin Foto: EPA/Lusa
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Os aliados da Ucrânia da chamada Coligação de Voluntários, liderada por França, Reino Unido e Alemanha, querem sanções à Rússia reforçadas se o Presidente Putin rejeitar sexta-feira um cessar-fogo na cimeira do Alasca com o homólogo norte-americano, Donald Trump.

Esta quarta-feira reunidos por videoconferência, também com a participação do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, os países da Coligação de Voluntários sublinharam que estão prontos para desempenhar um "papel ativo" na prestação de garantias de segurança à Ucrânia para uma futura paz, em particular através do destacamento do que designam como "força de tranquilização" quando as hostilidades cessarem.

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"Não poderão ser impostas quaisquer restrições às Forças Armadas ucranianas e à sua cooperação com países terceiros. A Rússia não deve poder vetar o caminho da Ucrânia em direção à União Europeia (UE) e à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental)", afirmaram, numa declaração assinada pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e pelo chanceler alemão, Friedrich Merz, na qualidade de copresidentes do grupo.

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