Atiradores portugueses prontos para partir para a Roménia
Portugueses avançam para a Roménia na próxima semana. Estiveram no Afeganistão, Kosovo e Bósnia-Herzegovina.
O chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, realçou esta sexta-feira o “reduzido tempo” em que foi aprontada a primeira força nacional destacada para a Roménia, que deverá sair de Figo Maduro no próximo dia 15.
“A primeira força nacional destacada para a Roménia foi aprontada em circunstâncias excecionais”, disse, lembrando que “a projeção de uma companhia de atiradores mecanizada no âmbito da Tailored Forward Presence estava planeada para o final de 2022”, mas o conflito na Ucrânia “implicou a antecipação da projeção desta subunidade”. Apesar do tempo reduzido em que “se planearam todas as etapas e se realizaram as inerentes tarefas essenciais”, a força “foi capaz de cumprir um exigente, mas concentrado, plano de aprontamento”, acrescentou.
O general discursava no Regimento de Infantaria (RI) 14, em Viseu, onde decorreu a cerimónia de outorga do estandarte nacional a esta força, que integra 221 militares, sendo 201 da companhia de atiradores (reforçada com um módulo de defesa antiaérea, um módulo de conjunto de informações e um módulo de apoio) e 20 da equipa de operações especiais.
Depois de, nos anos mais recentes, terem sido aprontadas no RI 14 forças que intervieram em teatros de operações de Timor Leste, Afeganistão, Bósnia-Herzegovina e Kosovo, agora há a “forçosa necessidade de projeção de forças da NATO para o flanco Leste da Europa”, considerou.
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