Berlim congelou 100 milhões de euros de ativos bancários de oligarcas russos

Este montante baseia-se em declarações feitas por instituições de crédito alemãs ao Banco Federal da Alemanha.

30 de março de 2022 às 13:45
Refugiados ucranianos na chegada a Berlim
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A Alemanha congelou o equivalente a quase 100 milhões de euros em ativos bancários de oligarcas russos no seu território desde o início da guerra na Ucrânia, disse esta quarta-feira o Ministério Federal das Finanças alemão.

"O montante de fundos congelados (...) é de 95.514.306,40 euros", segundo uma resposta do ministério enviada esta semana ao deputado do partido de esquerda die Linke, Pascal Meiser, da qual a AFP obteve uma cópia.

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Este montante baseia-se em declarações feitas por instituições de crédito alemãs ao Banco Federal da Alemanha.

A Alemanha está a aplicar as sanções contra os oligarcas russos e outras pessoas associadas ao Presidente russo, Vladimir Putin, decididas pela União Europeia (UE) desde o final de fevereiro.

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O deputado pediu detalhes -- número de pessoas, instituições -- sobre estes bens, mas estes "não podem ser divulgados", respondeu por escrito o secretário de Estado das Finanças, Florian Toncar, do Partido Liberal.

Desde o anúncio das diferentes partes das sanções contra a Rússia relacionadas com a invasão da Ucrânia, a Alemanha tem sido particularmente discreta quanto às ações empreendidas.

Berlim não comunicou publicamente qualquer apreensão de bens, tais como bens ou barcos, ao contrário de outros países da UE.

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Um jogo de 'pingue-pongue' administrativo entre diferentes autoridades teve lugar no início de março, sem conseguir apreender um mega-iate pertencente ao oligarca russo Alisher Usmanov, próximo de Vladimir Putin, atracado no porto de Hamburgo (norte).

Desde então, foi criada uma 'task force' entre diferentes ministérios para coordenar a aplicação de sanções contra os oligarcas.

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