Bombas de fragmentação dos EUA enviadas para a Ucrânia dividem aliados

Alemanha opõe-se ao envio daquele tipo de munições, proibidas por uma convenção assinada em 2008 por mais de 120 países.

08 de julho de 2023 às 10:28
Lviv, Ucrânia, guerra Foto: ROMAN BALUK/Reuters
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Os EUA anunciaram o envio de bombas de fragmentação como parte do mais recente pacote de apoio militar à Ucrânia, no valor de 800 milhões de dólares, e a polémica estalou entre os aliados. A Alemanha disse desde já que se opõe à entrega desse tipo de armas, proibidas por uma convenção assinada em 2008 e apoiada por mais de 120 países.

O Pentágono tentou acalmar as críticas e receios garantindo que fornecerá munições com ‘dud rate’ (‘índice de falha’) de menos de 3%. Quer isso dizer que dos explosivos menores integrados na bomba principal, que se espalham após a explosão, somente uma pequena parte corre o risco de não explodir e de vir a ficar sepultada, tornando-se uma ameaça para os civis durante décadas. Para justificar a decisão, os EUA lembram que a Rússia já usa esse tipo de bombas na Ucrânia.

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Foi, entretanto, elevado para dez mortos e 45 feridos o número de vítimas do ataque russo de quinta-feira a Lviv, no Oeste da Ucrânia.

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