Diplomacia britânica defende que presença de soldados na Ucrânia não envolve país no conflito

Paul Berman admitiu que o destacamento de militares em funções não combatentes é "uma questão muito sensível".

06 de março de 2024 às 21:08
Bandeira Reino Unido Foto: Getty Images
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O diretor jurídico do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, Paul Berman, rejeitou esta quarta-feira que a presença em solo ucraniano de militares do Reino Unido em missões extra-combate faça deste país parte do conflito, posição contestada por um académico.

Num debate organizado pelo Instituto de Relações Internacionais britânico (Chatham House) esta quarta-feira a propósito da publicação de um estudo sobre a identificação de partes num conflito armado no direito internacional, Berman admitiu que o destacamento de militares em funções não combatentes é "uma questão muito sensível".

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"Nos dois anos que se seguiram à agressão da Rússia contra a Ucrânia, os aliados da NATO e outros Estados têm sido claros quanto ao facto de o fornecimento de equipamento à Ucrânia não os tornar parte no conflito, uma análise confirmada pelo estudo", afirmou o perito da diplomacia britânica.

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