Oficiais do exército dos EUA já estão na Ucrânia para negociações com vista ao fim da guerra

Esta quarta-feira foi noticiado o plano que os EUA propuseram à Ucrânia com vista ao fim do conflito, que prevê cedências de territórios e diminuição das forças armadas.

19 de novembro de 2025 às 23:50
Zelensky recusa fazer cedências territoriais Foto: Sean Gallup / POOL/Lusa_EPA
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Altos funcionários do exército norte-americano chegaram à Ucrânia esta quarta-feira para "discutir esforços para colocar fim à guerra" com a Rússia, informou o Exército dos EUA. A equipa, liderada pelo secretário do Exército dos EUA, Dan Driscoll, deverá encontrar-se com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Kiev nesta quinta-feira.

Esta quarta-feira a agência Reuters avançou que os Estados Unidos propuseram à Ucrânia uma lista de condições que o país deve aceitar para terminar a guerra. Entre as condições estão a diminuição das forças armadas e a cedência de territórios.

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Segundo fontes relataram à Reuters, a proposta refere que a Ucrânia deve ceder territórios à Rússia, renunciar a algumas armas e diminuir a dimensão das suas forças armadas. Washington espera que Kiev aceite pelo menos os pontos principais do acordo. Ao todo serão 28 pontos que os Estados Unidos entendem serem necessários para resolver a guerra.

Recorde-se que o presidente Zelensky já descartou várias vezes qualquer concessão territorial à Rússia.

"O secretário Driscoll e sua equipa chegaram esta manhã a Kiev em representação do Governo para se reunirem com autoridades ucranianas e discutir os esforços para pôr fim à guerra", disse o porta-voz do Exército, coronel David Butler, em comunicado.

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Driscoll viajou acompanhado pelo chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, General Randy George, pelo comandante supremo do Exército dos EUA na Europa, General Chris Donahue, e pelo Major Sénior do Exército, Michael Weimer.

Driscoll e o general George são os oficiais militares americanos de mais alta patente a realizar conversas na capital ucraniana desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro.

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