Zelensky pediu aos países aliados ações concretas contra a Rússia após ataque contra instalações de energia
Mais de 20 pessoas ficaram feridas e um menino de 7 anos morreu na sequências dos ataques que também atingiram edifícios residenciais.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu aos países aliados da Ucrânia para adotarem medidas concretas face ao ataque russo desta sexta-feira contra instalações de energia ucranianas que causou um apagão a leste de Kiev.
Zelensky disse que são necessárias ações decisivas por parte dos Estados Unidos, da Europa e do G7 no sentido do envio de sistemas de defesa aérea e a adoção de sanções contra a Rússia.
O apelo do chefe de Estado ucraniano ocorreu na sequência do ataque russo que atingiu centrais de produção e distribuição de energia da Ucrânia.
O ataque da Rússia, que lançou mais de 450 aparelhos aéreos não tripulados (drones) e cerca de 30 mísseis provocou cortes no fornecimento de eletricidade, gás e no abastecimento de água em 12 regiões ucranianas.
No mesmo comunicado, Zelensky confirmou a morte de uma criança na cidade de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, devido ao ataque russo que feriu mais de 20 pessoas em todo o país.
As regiões afetadas pelo ataque foram Kiev, Donetsk, Chenigiv, Cherkasy, Kharkiv, Sumi, Poltava, Odessa, Dnipropetrovsk, Zaporijia, Kirovohrad e Kherson.
Zelensky apelou aos países que apoiam a Ucrânia para que tome "ações decisivas", em vez de medidas meramente cosméticas, para travar a campanha de ataques russos que atingiram centrais de produção e distribuição de energia ucranianas.
O presidente ucraniano apelou à Europa, aos Estados Unidos e a todo o G7 --- que reúne as sete democracias mais industrializadas do mundo --- para que forneçam à Ucrânia mais sistemas de defesa aérea e garantam o cumprimento das sanções em vigor contra a Rússia.
Zelensky apelou ainda ao G20 --- que inclui também potências como a República Popular da China --- para "uma resposta contra a brutalidade" da Rússia e criticou alguns dos membros do organismo por falarem de paz sem adotarem medidas concretas.
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