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Rússia ataca várias cidades ucranianas e deixa metade de Kiev sem luz

Novos ataques surgem depois de o presidente ucraniano ter discursado na cimeira G20.
Correio da Manhã e Lusa 15 de Novembro de 2022 às 13:57
Edíficios residenciais atingidos em Kiev
Edíficios residenciais atingidos em Kiev FOTO: Direitos reservados/Twitter

A Rússia voltou a lançar, esta terça-feira, mísseis sobre Kiev, atingindo dois edifícios residenciais e provocando uma vítima mortal. Explosões nas cidades de Lviv, Kharkiv, Melitopol e Nikopol foram também registadas. 

O presidente da câmara de Kiev, Vitaly Klitschko, indicou que pelo menos três mísseis russos atingiram edifícios residenciais. 

"No bairro de Petchersk, num dos prédios atingidos, as equipas de salvamento encontraram o cadáver de uma pessoa", lamentou, na plataforma digital Telegram.

O autarca adiantou ainda que parte da cidade ficou sem eletricidade. 

As sirenes antiaéreas foram ativadas em todas as regiões do país, de acordo com responsáveis da defesa.

Imagens publicadas nas redes sociais pelo vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Oleksiy Goncharenko, mostram chamas a sair de um pequeno bloco de apartamentos.

De acordo com a agência Interfax Ukraine citada pela Reuters, foram também ouvidas explosões na cidade de Kharkiv, no nordeste do país. Já a emissora pública Suspilne relatou explosões na cidade de Zhytomyr, no norte.

De acordo com a Sky News, as cidades de Melitopol e Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, foram também atingidas.

O governo ucraniano já reagiu aos ataques através do ministro de negócios estrangeiros. "Os mísseis russos estão a matar pessoas e destruir infraestruturas por toda a Ucrânia. É isto que a Rússia tem para dizer sobre negociações de paz. Parem de propor à Ucrânia que aceite os ultimatos da Rússia! Este terror só pode ser parado com a força das nossas armas e princípios", escreveu na rede social Twitter

Novos ataques surgem depois do presidente ucraniano ter discursado na cimeira G20 e da retirada das tropas russas de Kherson. Na segunda-feira, Volodymyr Zelensky, fez também uma visita inesperada à cidade recentemente libertada. 

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