A Rússia voltou a lançar, esta terça-feira, mísseis sobre Kiev, atingindo dois edifícios residenciais e provocando uma vítima mortal. Explosões nas cidades de Lviv, Kharkiv, Melitopol e Nikopol foram também registadas.
O presidente da câmara de Kiev, Vitaly Klitschko, indicou que pelo menos três mísseis russos atingiram edifícios residenciais.
As sirenes antiaéreas foram ativadas em todas as regiões do país, de acordo com responsáveis da defesa.
Imagens publicadas nas redes sociais pelo vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, Oleksiy Goncharenko, mostram chamas a sair de um pequeno bloco de apartamentos.
Video of the fire after the explosions in Kyiv.
Russia knows how to fight only with residential buildings and peaceful residents, while it is completely failing on the front.#RussiaIsATerroristState pic.twitter.com/M2Q2Pn660R — Oleksiy Goncharenko (@GoncharenkoUa) November 15, 2022
De acordo com a agência Interfax Ukraine citada pela Reuters, foram também ouvidas explosões na cidade de Kharkiv, no nordeste do país. Já a emissora pública Suspilne relatou explosões na cidade de Zhytomyr, no norte.
De acordo com a Sky News, as cidades de Melitopol e Nikopol, na região de Dnipropetrovsk, foram também atingidas.
O governo ucraniano já reagiu aos ataques através do ministro de negócios estrangeiros. "Os mísseis russos estão a matar pessoas e destruir infraestruturas por toda a Ucrânia. É isto que a Rússia tem para dizer sobre negociações de paz. Parem de propor à Ucrânia que aceite os ultimatos da Rússia! Este terror só pode ser parado com a força das nossas armas e princípios", escreveu na rede social Twitter.
Russian missiles are killing people and ruining infrastructure across Ukraine right now. This is what Russia has to say on the issue of peace talks. Stop proposing Ukraine to accept Russian ultimatums! This terror can only be stopped with the strength of our weapons & principles.
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) November 15, 2022
Novos ataques surgem depois do presidente ucraniano ter discursado na cimeira G20 e da retirada das tropas russas de Kherson. Na segunda-feira, Volodymyr Zelensky, fez também uma visita inesperada à cidade recentemente libertada.