Anúncio ocorre um dia depois de novas informações mostrarem que a ajuda militar estrangeira à Ucrânia tinha diminuído "drasticamente" nos últimos meses.
A Finlândia e a Suécia, os dois membros mais recentes da Aliança Atlântica, anunciaram esta quarta-feira que vão comprar mais armamento aos Estados Unidos para fornecer à Ucrânia.
O anúncio dos dois países, na reunião dos ministros de Defesa da NATO, ocorreu um dia depois de novas informações mostrarem que a ajuda militar estrangeira à Ucrânia tinha diminuído "drasticamente" nos últimos meses.
Desde o início do verão, a NATO começou a coordenar as entregas regulares de grandes quantidades de material bélico à Ucrânia para ajudar a conter as forças da Rússia.
O objetivo foi enviar pelo menos um abastecimento de apoio militar no valor de cerca de 500 milhões de dólares (430 milhões de euros) por mês.
As armas que se encontravam nos arsenais europeus praticamente esgotaram-se.
Os diplomatas dos países da NATO afirmaram que os Estados Unidos têm entre 10 mil milhões (08 mil milhões de euros) e 12 mil milhões de dólares (10 mil milhões de euros) em armas, sistemas de defesa aérea e munições que a Ucrânia poderia utilizar.
No âmbito do acordo financeiro --- conhecido como Lista de Requisitos Prioritários para a Ucrânia, ou PURL --- os aliados europeus e o Canadá estão a comprar armamento norte-americano para ajudar Kiev.
Cerca de dois mil milhões de dólares (1,72 mil milhões de euros) já foram alocados.
O ministro da Defesa da Finlândia, Antti Häkkänen, afirmou esta quarta-feira que o país decidiu aderir ao PURL, por considerar crucial que a Ucrânia receba as armas dos Estados Unidos.
A Finlândia também vai fornecer um envio separado de equipamento militar próprio.
O ministro da Defesa sueco, Pal Jonson, afirmou que a Suécia está pronta para "fazer mais".
Jonson encarou com satisfação as discussões entre outros países nórdicos e as nações bálticas --- Estónia, Letónia e Lituânia --- sobre o envio de um abastecimento extraordinário.
O ministro sueco acrescentou que o envio é "crucial" alertando que se verificou uma diminuição do abastecimento.
A Administração norte-americana não doou equipamento militar à Ucrânia nos últimos meses.
Washington tem vindo a avaliar se vai enviar mísseis Tomahawk de longo alcance mas não se conhecem os detalhes sobre os pagamentos.
Os novos dados sobre a ajuda militar ocidental à Ucrânia mostram que, apesar do programa PURL, o apoio caiu 43% em julho e agosto em comparação com o primeiro semestre do ano, de acordo com o Instituto Kiel da Alemanha, que monitoriza as entregas e o financiamento a Kiev.
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, disse que os valores são semelhantes ao mesmo período do ano passado.
No entanto, mantêm-se as críticas a França, à Itália e a Espanha por não estarem a fazer o suficiente para ajudar a Ucrânia.
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