Uma menina de quatro anos esteve presa na siderúrgica Azovstal, em Mariupol, enquanto as tropas de Putin bombardeavam o local, mas foi resgatada este fim-de-semana pelo corredor humanitário que retirou os últimos civís da zona de guerra. A mãe, Viktoria Obidina, não acompanhou a filha.
Viktoria foi deportada e a sua localização é desconhecida, embora Kiev tenha dito anteriormente que as pessoas estão a ser enviadas para Sakhalin, uma ilha ao largo da costa do Japão.
Segundo as publicações de Azov nas redes sociais, Alice chegou a Zaporizhzhia, a cidade ucraniana para onde estão a ser levados todos os civis de Azovstal, este domingo. Viktoria foi forçada a ficar para trás num campo de filtragem.
Fontes ucranianas dizem que as tropas russas estão a usar esses campos para erradicar qualquer pessoa com ligações ao governo ou militares ucranianos e deportá-los para a Rússia. Acredita-se que Viktoria tenha sido destacada porque trabalhou como médica militar no exército ucraniano.
Lyudmila Denisova, comissária de direitos humanos do parlamento ucraniano, disse ao Daily Mail: "A Alice agora está segura e, a seu tempo, será entregue a familiares que morem em zonas mais seguras da Ucrânia."