Tropas russas multiplicam ataques a alvos civis, atingindo templos religiosos, escolas, hospitais e fábricas.
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À medida que a Rússia avança em várias frentes para cercar Kiev, multiplicam-se relatos de ataques a civis a par da destruição de alvos estratégicos. Em Mariupol, no Mar de Azov, onde na quarta-feira foi destruída uma maternidade, foi agora atingida uma mesquita onde se refugiavam mais de 80 adultos e crianças, enquanto em Zhytomyr foi arrasada uma escola, e um terminal de petróleo foi atingido e incendiado na cidade de Vasylkiv, na região da capital ucraniana, onde terá igualmente sido atingida uma base militar e um depósito de munições.
Um porta-voz militar russo disse que caças e defesas aéreas das forças aeroespaciais derrubaram cinco drones, incluindo dois Bayraktar TB2, e um míssil tático Tochka-U. Disse ainda que 145 alvos das forças armadas ucranianas foram atingidos em 24 horas. Mas sobre alvos civis nem uma palavra. Um centro de espionagem em Brovary, a leste da capital, foi destruído, disse ainda o porta-voz, mas sem referir um armazém de congelados destruído numa aldeia próxima.
"A mesquita do Sultão Solimão, o Magnífico, e da mulher, Roxelana [Hurrém Sultana], foi bombardeada", confirmou o Governo ucraniano, adiantando que entre os civis refugiados no interior do templo muçulmano havia "cidadãos da Turquia".
Antes do ataque à mesquita, as tropas russas tinham já destruído outros templos, como as igrejas ortodoxas de Kharkiv, no dia 8, e de Zhytomyr.
A jornada deste sábado foi marcada por mais ataques a civis. Kiev despertou ao som de disparos, explosões e sirenes de alarme, tendo os alarmes soado igualmente em Lviv, Odessa, Kharkiv, Charkasy e Sumy, entre outras cidades.
O Governo ucraniano afirmou, entretanto, que os russos raptaram o presidente da Câmara de Melitopol, Ivan Fedorov, "acusando-o, cinicamente, de ‘terrorismo’". A detenção desencadeou protestos de cidadãos e levou a acusações à Rússia de violar as leis internacionais.
Saída de civis lenta e com problemas
Foram criados corredores humanitários em Mariupol, Sumy e localidades junto a Kiev, mas os bombardeamentos russos dificultaram as operações e puseram centenas de vidas em risco.
Dezenas de crianças perdidas e sem apoio
Muitas crianças estão desaparecidas e outras são sequestradas por redes de tráfico no caos da fuga. As mais vulneráveis são as enviadas sozinhas ao cuidado de parentes que não encontram.
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