Denys Chmygal demonstrou inquietação pelos "atrasos" no exame pela organização do pedido de ajuda ucraniano.
O primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, lamentou este sábado uma "atitude passiva" do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao demonstrar inquietação pelos "atrasos" no exame pela organização do pedido de ajuda ucraniano.
Ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia (UE), que atuam como "líderes", Kiev observa "uma atitude muito passiva do FMI", considerou Chmygal no Fórum internacional Yalta European Strategy (YES), na capital ucraniana.
A Ucrânia pediu em agosto ao FMI um novo programa de ajuda e quando a sua economia, duramente atingida pela invasão russa, se arrisca a contrair mais de 30% em 2022.
"Fazemos o nosso melhor, enviámos todos os documentos e apelamos evidentemente ao FMI para que intensifique a sua atividade", acrescentou Chmygal.
A assistência do FMI deverá inserir-se num plano internacional mais vasto, liderado pelos Estados Unidos e UE, para ajudar a Ucrânia a enfrentar as consequências da guerra.
No âmbito deste esforço, os ministros das Finanças da UE aprovaram na sexta-feira um empréstimo de cinco mil milhões de euros a Kiev, que espera receber os fundos antes do final de setembro.
A UE deve ainda conceder à Ucrânia um donativo de três mil milhões de euros em outubro, acrescentou Chmygal.
No curto prazo, a ajuda ocidental à Ucrânia deverá totalizar 39 mil milhões de euros.
De acordo com um diplomata europeu citado pela agência noticiosa AFP, esta soma deverá revelar-se insuficiente, pelo facto de ter sido calculada na hipótese de a invasão russa terminar no final de agosto.
A verba anunciada também não engloba as enormes necessidades para a reconstrução do país.
Na sexta-feira, o Banco Mundial avaliou o custo "atual" desta reconstrução em 349 mil milhões de euros, e precisou que "deverá aumentar nos próximos meses e quando a guerra prossegue".
A ofensiva lançada em 24 de fevereiro na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
A ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.
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