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Zelensky denuncia peças americanas, alemãs e japonesas em 'drones' russos

Em causa está o ataque russo na madrugada de domingo considerado o maior desde o início da invasão militar à Ucrânia, em fevereiro de 2022.

06 de outubro de 2025 às 11:44

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, denunciou esta segunda-feira que os 'drones' russos com que o território foi atacado durante o fim de semana continham componentes fabricados noutros países, principalmente de origem norte-americana, germânica e nipónica.

"Durante os ataques maciços da noite de 05 de outubro (de sábado para domingo), a Rússia utilizou 549 sistemas de armas, contendo 102.785 componentes de fabrico estrangeiro", escreveu Zelensky nas redes sociais, acusando uma dezena de países de terem falhado o boicote de fornecimentos em causa.

Na madrugada de domingo, a Rússia lançou o maior ataque, desde o início da invasão militar à Ucrânia, em fevereiro de 2022, contra a região de Lviv, que faz fronteira com a Polónia, de acordo com o chefe da Administração Militar Regional da Ucrânia, Maksim Kozitskí.

Cerca de 140 drones e 23 mísseis foram direcionados Lviv e o ataque obrigou a Polónia e os seus aliados da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) a ativarem o seu alerta máximo e os sistemas de defesa e de reconhecimento.

Entretanto, vários incêndios em infraestruturas estratégicas ocorreram após contra-ataques ucranianos com mais de 250 'drones' durante a mesma noite, na zona ocidental da Rússia, disseram esta segunda-feira as autoridades russas.

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