Festa lusa no adeus a Paris
Cerimónia foi um espetáculo cultural, atlético e com muita alegria. Portugal desfilou com 19 atletas.
Paris despediu-se ontem dos Jogos Olímpicos com um espetáculo de luz, cor e alegria, com uma vertente cultural e uma outra atlética. Um adeus à Cidade Luz e um olá a Los Angeles 2028.
A cerimónia de encerramento iniciou-se com o desfile de todas as delegações presentes, em harmonia e sem o rigor da cerimónia de abertura. Sob o lema da união dos povos, no fundo o espírito olímpico, a cerimónia transformou o Stade de France numa verdadeira sala de espetáculos.
Mais de 100 artistas, incluindo acrobatas, dançarinos e artistas de circo, juntaram-se a cantores de renome mundial para tornar esta despedida inesquecível e que também homenageou Pierre de Coubertin, o barão francês que em 1894 reavivou os Jogos da antiga Grécia.
As imagens e os momentos mais emblemáticos destes Jogos foram projetados no estádio, com destaque para os recordistas mundiais. E se os momentos de glória dominaram, também foram destacadas as desilusões e as quedas que deitaram por terra as ambição e os objetivos dos atletas.
Não faltaram as lágrimas, quer as de alegrias, mas também as de tristeza. Uma emoção.
Portugal delegou nos medalhados Iúri Leitão (ouro e prata no ciclismo de pista) e Patrícia Sampaio (bronze no judo) o estatuto de porta-estandartes na cerimónia de encerramento, que contou com mais 17 atletas.
Destaque para a ausência notada de Pedro Pichardo (prata no triplo salto) e para a presença da surfista Teresa Bonvalot, que esteve em Paris pela primeira vez, já que a sua prova decorreu na Polinésia Francesa.
O Stade de France recebeu o estatuto de Estádio Olímpico e homenageou os 45 mil voluntários.
A chama olímpica acabou por ser extinta e foi feita a passagem de testemunho para a próxima edição dos Jogos, que vão voltar a Los Angeles (Estados Unidos) daqui a quatro anos.
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