Pedro Nuno Santos promete medidas de “imediato” e chama indecisos
Secretário-geral do PS pergunta à AD “onde vão cortar” se previsões não se realizarem.
"Queremos é dinheiro", dizem duas idosas numa das ruas do Barreiro à passagem de Pedro Nuno Santos, líder do PS. Não são as únicas. "Peço encarecidamente para que o dinheiro chegue aos devidos sítios", pede Carlos Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras.
Em campanha todos pedem e o líder do PS, que esta quarta-feira esteve dividido entre as ruas do Barreiro e de Torres Vedras, deixou a certeza de que vai cumprir as promessas e apelou, para que tal seja possível, aos votos dos indecisos.
Depois das promessas, o recado para o principal adversário não demora. Pedro Nuno diz que a AD traz "vários nomes" com o objetivo de "engrandecerem a sua candidatura, mas o que fazem é trazer à memória o que fizeram", não são só os cortes nos "mesmos de sempre" em tempo de crise, mas também serem "sempre contra" os direitos das mulheres, atira.
Mais tarde, Paulo Portas é o principal alvo. "A memória que ele deixou não é boa", refere, enquanto dá os habituais "beijinhos", loja a loja, porta a porta. "Os nomes que a AD nos tem apresentado fazem-nos lembrar o pior", diz.
A poucos dias das eleições, o candidato não esquece que os indecisos ainda são muitos. "Vão ter um papel muito importante" e, por isso, "têm de ir votar", de forma a que não haja "o risco de acordarmos com um Governo da AD", diz Pedro Nuno. O apelo vai direto aos mais velhos, a quem agita a bandeira dos cortes que a direita pode fazer.
Com um Orçamento aprovado, Pedro Nuno não arrisca se terá de refazer as contas para acomodar algumas medidas. O fim das portagens nas ex-Scut, por exemplo, será para o ano. "Há medidas que são de imediato e outras ao longo da legislatura", explica.
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