Aterro na Ribeira do Prior Velho agravou cheias em Sacavém
Este aterro na Ribeira do Prior Velho é resultado da construção de um prédio e não deveria existir, pois agravou as consequências das cheias do dia 18 de Fevereiro, em Sacavém. A Câmara de Loures contradiz-se, pois autorizou o depósito de terras naquele local sem consultar o INAG.
Admite-se uma linha de água naquelas condições, com entulho arrastado para a rede de esgotos? A precipitação foi alta, as cheias existiriam na mesma, mas o efeito poderia ter sido minimizado se o aterro não existisse. E foi por incúria da Câmara de Loures.
Manuel Silva, Sacavém
RESPOSTA
Aautarquia constatou a execução do aterro em 9 de Julho, solicitando, de imediato, o embargo administrativo (executado dois dias depois) das obras, dado que não tinha sido efectuado qualquer licenciamento. Desde essa altura não foram executados quaisquer trabalhos naquele local. O Instituto da Água tem previsto a execução de um projecto de revitalização da ribeira do Prior Velho, no âmbito do controlo de cheias da Região de Lisboa. De momento, o construtor retirou as terras junto à linha de água e foi executada uma contenção por forma a desimpedir essa mesma linha.
João Pedro Domingues, Vereador da Câmara Municipal de Loures
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