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Quando Lisboa era palco do terrorismo

Atentado à bomba destruiu sedes da Lufthansa e da Air France, em 1982
José Carlos Marques 3 de Janeiro de 2017 às 18:02
Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
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Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
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Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa
Bombas destruíram sedes da Lufthansa e da Air France em Lisboa

A ameaça terrorista é, por estes dias, uma presença constante nas sociedades ocidentais. Portugal tem escapado à vaga de atentados que tem feito dezenas de mortos em várias cidades europeias, mas tempos houve que o terrorismo era uma ameaça bem presente.

A 15 de agosto de 1982 a madrugada lisboeta foi sacudida com duas explosões. Em plena Avenida da Liberdade, duas bombas destruíram as delegações das companhias de aviação da Air France e da Lufthansa na capital portuguesa. 

Os danos foram avultados, mas, muito por causa da hora do ataque, não houve vítimas a lamentar.

Na altura, o País vivia dias agitados. A organização terrorista de extrema esquerda FP-25 semeava, desde 1980, o terror por várias regiões do País. Sucediam-se os ataques contra as forças policiais, ataques a grandes empresas e empresários e assaltos a bancos. Em junho de 1982, um comando arménio assassinou em Linda-a-Velha o encarregado de negócios da embaixada da Turquia. Erkut Akbay foi abatido a tiro no interior do seu carro, onde seguia com a mulher.

As explosões de agosto em Lisboa, voltaram a mostrar que o terrorismo estava muito ativo em Portugal. 

O ano de 1982 marca precisamente o início da Direção Central de Combate ao Banditismo, órgão criado no seio da Polícia Judiciária para combater o terror e que tinha como principal alvo as FP-25.

Foi esta unidade que investigou os atentados da Avenida da Liberdade. Fonte da PJ que na altura pertencia à DCCB conta ao CM que o caso dos atentados de Lisboa nunca ficou totalmente esclarecido. "O ataque foi investigado como tendo sido executado pelas FP-25, mas nunca se chegou a apurar quem, em concreto, executou o ataque.

Em 1983, dois novo ataques voltaram a pôr Portugal no mapa no terrorismo internacional. Issam Sartawi, representante da OLP nos trabalhos do XVI Congresso da Internacional Socialista (IS), que decorria no Algarve, foi abatido a tiro por terroristas ligados à organização extremista palestiniana de Abu Nidal. Issam Sartawi era conselheiro de Yasser Arafat e defendia o diálogo com Israel para uma solução pacífica do problema palestiniano. Coisa que os radicais não toleravam. Foi abatido a tiro no átrio do Hotel Montechoro.

Em Julho aconteceu um novo atentado internacional em solo luso. Um comando arménio tomou de assalto a embaixada da Turquia em Lisboa, tendo morrido os cinco assaltantes, um policia português e a mulher de um diplomata turco. Cercados pela polícia, os assaltantes terão detonado acidentalmente os explosivos que tinham consigo. 

Quanto às FP-25, continuaram a matar até 1987. A última vítima foi o inspetor da PJ Álvaro Militão, morto durante uma perseguição a três elementos da organização, em Lisboa. Na altura, a maior parte do grupo já tinha sido detida e condenada.


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