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A revelação da denúncia de um anticomunista na clandestinidade, feita aos 21 anos pelo escritor Milan Kundera, actualmente com 79, desmentida na segunda-feira pelo visado, recebeu novos dados que reforçam a sua autenticidade: o instituto público Arquivo das Forças de Segurança confirmou a delação feita pelo estudante Milan Kundera ao polícia Jaroslav Rosicki, de serviço na tarde de 14 de Março de 1950 na esquadra Praga VI, enquanto familiares afirmam que antes de morrer, nos anos 90, Miroslav Dlask, único informado do encontro clandestino, garantiu à mulher, Iva Militka, que não fora ele o delator mas que falara do assunto a Milan Kundera.
Aos 21 anos, quando estudava na Universidade de Praga e era militante do Partido Comunista checo, o escritor Milan Kundera terá denunciado à polícia uma colega de universidade por ela receber outro jovem no seu quarto. A delação custou uma pena de morte a Miroslav Dvoracek, ex-oficial da Academia Militar de Praga onde estudava para piloto aviador. Perseguido pelo então recente regime comunista e obrigado a passar à clandestinidade para combater o totalitarismo . A condenação foi depois comutada em 22 anos de trabalhos forçados e Dvoracek, de 80 anos, vive hoje doente na Suécia. Segundo a mulher, ele não duvida ser vítima de denúncia, mas não sabe de quem , nem quer sabê-lo. O escritor já desmentiu, por seu lado, a colaboração com a polícia.
A República Checa, terra-natal do escritor Milan Kundera, acaba de esgotar o mais mediático dos seus livros, a saber, ‘A Insustentável Leveza do Ser’, levado ao cinema em 1988 pelo realizador Philip Kaufman.
Mais de duas décadas passadas sobre a edição francesa, ‘A Insustentável Leveza do Ser’, romance-referência do escritor checo Milan Kundera chega finalmente às livrarias do seu país natal.
Para ver ou rever em casa, aí estão ‘A Filha de Ryan’ (1970), de David Lean, ‘Duelo na Poeira’ (1973), ‘A Quadrilha Selvagem’ (1975), ambos de Sam Peckinpah, ‘Os Homens do Presidente’ (1976), de Alan J. Paluka, e ‘A Insustentável Leveza do Ser’ (1988), adaptação de Philip Kaufman da obra de Milan Kundera.