Em tempos normais, a Páscoa destas paragens seria luminosa como a Primavera recentemente inaugurada – tirando os pólenes, que irritam Dona Elaine (a governanta deste eremitério de Moledo), e o cieiro, que indispõe os crepúsculos com a sua ameaça.
Na semana passada, a minha sobrinha Maria Luísa levou-me de passeio pela estrada do Gerês – que eu chamo "a via panorâmica" – para cumprir a obrigação de retirar da garagem o velho automóvel que, misteriosamente, continua a existir desde 1978