Poesia: A Dolência

As noites que passei em claro por não conseguir aguentar a dor,

Nem mesmo acalmar a alma deste ardor e clamor,

As lágrimas escorrem-me na face por este perdido amor,

O próprio quasar esmoronou a sua luz por este acontecimento devastador.

Sou amaldiçoado a reviver esse momento cada segundo que passa,

A minha sanidade tentara manter, tentativa simplesmente escassa,

Como poderei eu aguentar esta duradoura vexação?

A tua presença é necessária para o bater do meu coração.

O mundo escapou-me das mãos por segundos, o suficiente para te perder,

Sei que a tua doce alma, nos céus vai ascender,

Mas vivo aquele momento em tristeza e sem perdão,

Por favor, acalma este aperto no meu coração...

Os dias tornam-se cada vez mais pesados, sem nenhuma vontade,

Não sei quanto mais tempo aguentarei este tormento, isto é uma veracidade,

O meu último pedido seria poder olhar nos teus olhos uma vez mais,

Mas juntos um dia novamente estaremos e guardaremos aquelas estrelas paradoxais.

Texto enviado pelo participante Carlos Manuel, 22 anos, da Baixa da Banheira.

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